De acordo com a revista imperialista Foreign Policy, citando fontes próximas ao governo dos EUA, este país imperialista fez um acordo com outros dois países imperialistas – França e Inglaterra – para enviarem tropas à Síria.
As forças francesas e britânicas substituiriam parte das tropas norte-americanas em território ocupado pelo imperialismo na Síria. Segundo a fonte, o aumento da presença de tropas desses países imperialistas no país árabe seria entre 10% e 15%, em um prazo de tempo inestimado.
França e Inglaterra são os únicos países imperialistas que apoiam militarmente os EUA na Síria, de maneira direta. Foram elas que, em abril do ano passado, ajudaram no ataque aérea norte-americano contra Damasco, consistindo na maior prova da agressão imperialista contra a nação governada por Bashar al-Assad, após acusarem, sem provas, seu governo de ter utilizado armas químicas contra civis – curiosamente, o ataque ocorreu um dia antes da visita de especialistas para averiguarem se havia realmente ocorrido tal ataque.
Também, nos últimos anos têm sido reveladas diversas provas da atuação desses países na intervenção e desestabilização do regime sírio, como armas e mísseis.
No final de 2018, Donald Trump anunciou a retirada de 2 mil tropas dos EUA da Síria. No entanto, isso ainda não foi efetivado, devido às pressões imperialistas para manter a agressão ao país.
Os EUA invadiram e ocupam até hoje a região de Afrin, próxima à fronteira com a Turquia. Lá, mantêm bases militares ilegais e dão treinamento para grupos armados opositores a Assad, de maneira a violar completamente a soberania do território sírio. Damasco denuncia sistematicamente na ONU essa violação, sem nenhum resultado.
É preciso denunciar a presença ilegal do imperialismo na Síria e em todo o Oriente Médio, sob o propósito de roubar as riquezas dessa região. Fora o imperialismo do Oriente Médio!