O Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura, o Conselho Penitenciário (Copen), a Pastoral Carcerária Nacional e outros órgãos, vem denunciando ataques aos direitos humanos dos presidiários no Ceará e em outros estado do Nordeste.
Segundo esses órgãos, a tortura aos presos vem sendo crescente. Praticamente todos os dias acontecem abusos por parte dos carcereiros e policiais da prisão. Segundo relatos, os presos tem de ficar nus e imóveis dentro das celas, uns encaixados nos outros, sem poder falar, o que é chamado de “procedimento”. São recorrentes, também, os casos em que os presos tem as mãos e os dedos quebrados.
Não é mais permitido que os presidiários conversem, nem mesmo é permitido que eles cantem.
Além de toda a tortura desde que o golpe aconteceu no Brasil, e o que agora vem se intensificando no governo Bolsonaro, é adotado um sistema carcerário em que membros de diversas facções criminosas fiquem juntos em um mesmo presídio, o que causa ainda mais pânico dentre os presos, pois há sempre o risco de confronto entre as facções.
É necessário denunciar os abusos e lutar contra eles. A palavra de ordem “Fora Bolsonaro” é ainda mais urgente, frente ao crescimento dos campos de concentração para os pobres no Brasil, assim como a intensificação da opressão nos presídios.