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Volta forçada ao trabalho

Industriais pressionam pela volta ao trabalho enquanto mortes aumentam

Industriais se reúnem para discutir como deve ser feita a retomada ao trabalho. Skaf, aliado de Bolsonaro, defende que a volta se dê logo no dia 22 de abril

A burguesia não está preocupada com a vida da população. Para ela, tanto faz se morrerão 10 mil ou 3 milhões de pessoas, desde que seus lucros fiquem protegidos. É com esse intuito que a burguesia industrial tem pressionado para que a quarentena – que já está sendo feita de qualquer jeito, sem paralisar o que não é extremamente necessário – seja revertida e toda a população volte a trabalhar, mesmo sem condições para isso.

Segundo Paulo Skaf, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), até o dia 22 de julho a cidade e o estado de São Paulo já estarão com toda a infraestrutura necessária para lidar com a situação. “Até o dia 22 nós temos tempo para ter toda a infraestrutura de saúde preparada e começarmos a reativar a atividade econômica de forma gradual. Temos de reativar de forma prudente, gradativa e com todas as cautelas, com o uso de máscara e distanciamento. Defendo que isso seria o melhor para o Brasil” disse ele em uma reunião com outros industriais e lideres empresariais.

É claro que Skaf – que deve mudar do MDB para o partido fascista Aliança Brasil de Bolsonaro – e a direita brasileira pensam que o povo brasileiro é burro. Não é possível que alguém em sã consciência acredita que o país que menos testa no mundo, que está escondendo casos de coronavírus da população enquanto finge que nada acontece, vai estar com toda a infraestrutura necessária para o combate contra o vírus daqui a 5 dias.

A despreocupação com a saúde do povo é tão grande, que mesmo com o Brasil sendo um dos países que menos testa os casos suspeitos de coronavírus no mundo, Skaf, que acha que tudo estará bem em 5 dias, teve o privilégio de fazer o teste duas vezes.

No entanto, é preciso se preocupar. A burguesia não deu nenhum indício de que pretende ajudar a população de nenhuma maneira, muito pelo contrário, tem é aproveitado da crise para destruir mais direitos da população e desviar trilhões para seus bancos e suas indústrias.

Enquanto isso, a esquerda se esconde em casa. Enquanto a FIESP, que é praticamente um sindicato dos patrões, se articula para abrir as portas, os sindicatos, partidos e demais organizações da classe trabalhadora fecham suas portes, deixando os trabalhadores totalmente na mão de gente como Skaf. Isso quando a esquerda não tenta enganar os trabalhadores engrandecendo a imagem de figuras como João Dória, Witzel e Mandetta.

 

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