Da redação – Um grupo de industriais, formado por entidades como Abimaq, Abinee, Abicalçados, Abiquim, Abit, Abrinq, Anfavea, AEB (de comércio exterior), Cbic (da construção civil) e Instituto Aço Brasil, levaram uma proposta ao ministro-chefe da casa civil de Bolsonaro, Onyx Lorenzoni, de fusão entre o ministério do Trabalho e da Indústria.
O documento da proposta diz: “A junção entre produção e trabalho é uma mudança de paradigma, que busca desburocratizar e aprimorar a relação capital-trabalho, facilitando assim a colaboração entre as partes e promovendo o empreendedorismo, a inovação, a produtividade e a competitividade da economia brasileira”.
Ou seja, trata-se de uma proposta de acabar com qualquer forma dos trabalhadores se defenderem contra os patrões. Por mais que colocassem um carrasco como ministro do Trabalho, o ministério em si tem como função defender os direitos trabalhistas e os abusos contra trabalhadores.
A nova proposta é de acabar com isso. Além disso, ficou claro a preocupação do grupo de industriais nacionais com a proposta de Paulo Guedes de unir os ministérios da Indústria e da Economia, pois sabem que o projeto neoliberal de Guedes vai acabar prejudicando eles mesmo a favor dos interesses do capital financeiro estrangeiro.
Dessa forma, também fica clara a crise existente nas bases sociais que sustentam o governo Bolsonaro.