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Indústria da aviação manda trabalhadores para a o olho da rua

Indústrias de aviação estão demitindo seus funcionários pelo mundo; em quatro destas empresas mais de 38 mil trabalhadores estão nessa situação

Da redação – Indústrias de aviação estão demitindo seus funcionários pelo mundo, em quatro destas empresas foram anunciados mais de 38 mil trabalhadores nessa situação.

A General Eletric Aviation afirmou nessa segunda-feira que planeja reduzir globalmente sua força de trabalho em até 25%, o equivalente a até 13 mil empregos. (O Globo – 04/05/2020)

A britânica Rolls-Royce, que também fabrica motores para aviação, anunciou que avalia cortar até oito mil empregos.

A Boeing anunciou que cortaria em 10% seu número de funcionários, ou 16 mil postos de trabalho, em razão da desaceleração no ritmo de produção.

Outra empresa fornecedora do setor, a SpiritAereo Systems, afirmou na sexta-feira (01) que está demitindo 1.450 empregados no Kansas (EUA).

Outros monopólios que estão indicando que farão cortes em seus quadros de funcionários são, a Emirates e Etihad, duas das maiores companhias aéreas do Golfo. Acreditam que o setor não se recuperará até 2023, desta forma pode-se esperar que vem uma avalanche de desemprego nesse setor.

Em artigos deste diário, já foram denunciadas as empresas de aviação que estão esperando terminar os planos de afastamento para despejar um grande número de trabalhadores nas ruas, como o exemplo da British Airways que irá mandar embora uma parcela ainda não divulgada dos 16 mil e 500 trabalhadores que não estão trabalhando em regime de lay off, que representa 1/4 dos trabalhadores da empresa.

Os primeiros a sofrerem são os trabalhadores

O corte de empregos da GE integra um pacote para reduzir US$ 3 bilhões em custos e que foi anunciado pela companhia em abril.

A exemplo da General Eletric, as demais indústrias do setor de aviação também estão fazendo o mesmo, ou seja, cortando na carne dos trabalhadores.

Apesar disso, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) – que os golpista diziam extingui-lo porque estava sendo utilizado para dar dinheiro aos países “comunistas”, como Cuba, Venezuela, etc., argumento utilizado para impor o golpe ao país – agora está sendo utilizado para aqueles que na época financiaram esse golpe como as empresas aéreas. Cada uma, como a Latam, Gol e Azul serão agraciados com R$ 3 bilhões.

Fora essa situação, o governo golpista do fascista Bolsonaro criou uma medida provisória, a 936/2020, que reduz os salários dos trabalhadores com a suspensão dos contratos de trabalho, por até dois meses e, como não tem nada que impeça de os patrões demitirem após o término da suspensão, pode-se esperar mais uma avalanche de demissões, algo mais do que certo, a exemplo das declarações da Gol ao dizer que tem caixa para operar até o fim do ano.

Os sindicatos decidiram entregar os trabalhadores acatando os patrões e seu governo, em referência à MP 936/2020, numa capitulação sem tamanho, sequer chamaram assembleias dos trabalhadores, se limitando a fazerem consultas virtuais.

Tanto aqui no Brasil, quanto pelos quatro cantos do mundo, os patrões estão decididos a fazer com que os trabalhadores sejam os que paguem pela crise.

É necessário que as organizações do movimento operário e populares, com a Central Única dos Trabalhadores tomando a frente, organizem uma greve para impor uma derrota aos patrões e seus governos, pelo menos no Brasil.

Que os patrões paguem pela crise!

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