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O país das chacinas

Indígenas colombianos denunciam novos ataques de paramilitares

Mais um episódio de violência estatal da ditadura de Ivan Duque as populações do campo, índios, camponeses e ex-guerrilheiros

A Comissão de Direitos Humanos dos Povos Indígenas da Colômbia denunciou, nesta sexta-feira (16) as novas ações de violência governamental e paramilitar contra suas comunidades que resultaram, esta semana, em pelo menos um desaparecido e um assassinado, como ações repressivas da Polícia local.

Lideranças indígenas desaparecidas

Desde 13 de outubro, o líder indígena Félix Antonio Hernández Alcalde, do povo Embera Chamí de Caldas, está desaparecido na cidade de Cali (450 km a sudoeste de Bogotá), que participa do Suroccidental Minga e não foi visto novamente desde então.Enquanto isso, na noite de 14 de outubro, Erlin Forastero Undagama, professor e governador da comunidade indígena de Tierra Alta, rio Pichinde, município de Alto Baudo, Chocó (311 km a leste de Bogotá) foi assassinado.

O incidente ocorreu na sede do município de Pie de Pató (545 km a leste de Bogotá), quando os governadores indígenas participaram de uma reunião convocada pelo prefeito local daquela entidade territorial. O grupo de Direitos Humanos dos Povos Indígenas denuncia que o assassinato de Forastero ocorreu nas mãos das chamadas Autodefesas Gaitanistas da Colômbia (AGC), grupo armado irregular que opera no oeste do país.

Uma ditadura escancarada

A verdade é que hoje a Colômbia é um paraíso para grupos paramilitares financiados pela extrema-direita e latifundíários. É um dos países mais violentos do mundo e isso vem intensificado com o governo do fascista Iván Duque, que é um espécie de Bolsonaro colombiano.

O assassinato de políticos das Farcs e da população na Colômbia acontecem de forma coordenada pelo Estado. Aapós quatro anos do Acordo de Paz, mais de mil líderes sociais foram mortos. Desde 2016, além dos 230 ex-combatentes, 1.008 lideranças sociais foram mortas sob a tutela de governos de direita.

A decisão das FARC-EP de deixar as armas em busca de um acordo com a burguesia se mostrou uma capitulação no mínimo equivocada. A violência contra a oposição de esquerda não cessou e pelo contrário tem se intensificado.

O país das chacinas

A Colômbia se converteu num verdadeiro campo de extermínio. Um Estado assassino e terrorista, onde ex-guerrilheiros anistiados, camponeses, defensores dos direitos humanos, indígenas, jovens estudantes, ambientalistas, ativistas sociais e qualquer pessoa que contaria a política de extrema-direita de Iván Duque, um capacho dos Estados Unidos, são sumariamente assassinados pelas forças estatais e paraestatais.

É preciso que toda a esquerda latino-americana denuncie veementemente o que está ocorrendo na Colômbia, uma espécie de laboratório de ensaio para os demais países do continente, onde fica nítido que não existe a mínima possibilidade de conciliação das forças de esquerda de consciência política avançada com um governo de extrema-direita subjugado ao imperialismo norte-americano.

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