Da redação – Durante a noite de terça-feira (25) até a madrugada desta quarta-feira (26), jagunços atacaram a Reserva Indígena de Dourados, no Mato Grosso do Sul, com foices, pedras, paus e revólveres.
Um homem foi baleado, uma casa foi alvejada a tiros e dezenas de pessoas foram intimidadas pelo grupo composto por cerca de 30 pessoas.
Os ataques aconteceram durante horas seguidas até o amanhecer, nas aldeias Bororó e Jaguapiru, onde os jagunços atacaram a pé, de bicicletas e motocicletas.
O homem de 33 anos, baleado na perna, foi socorrido por amigos e encaminhado a unidade hospitalar de Dourados.
A polícia, que pelo que conhecemos pode estar envolvida no ataque, quando procurada pela imprensa burguesa diz que as reservas tem alto consumo de bebidas alcoólicas e drogas, deixando claro que segundo a corporação se justifica a barbarie do genocídio bolsonarista contra os índios.
Inclusive, a própria polícia é suspeita de ter cometido o atentado.
Mais além, a imprensa golpista afirma que as aldeias, são consideradas alguns dos ‘bairros’ mais violentos do município. Uma forma de atacar venalmente as comunidades indígenas.
É uma política de extermínio que os golpistas estão levando à cabo. O ataque às aldeias, quilombolas, assentamentos do MST aumentaram exponencialmente apenas com a vitória de Bolsonaro, mesmo sem a extrema-direita estar no poder.
Os indígenas não estão mais protegidos neste governo tutelado por militares defensores de tortura e inimigos dos explorados.
É preciso criar comitês de autodefesa urgente para revidar na mesma moeda e cessar o assassinato dos povos oprimidos.