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Luta contra o latifúndio

Indígena é assassinado em confronto com madeireiros no Maranhão

Latifundiários organizam emboscada para assassinar indígenas no Maranhão.

Nesta sexta-feira (01/11), madeireiros organizaram uma emboscada dentro da Terra Indígena Araribóia, localizada no município de Bom Jesus das Selva, interior do Estado do Maranhão. A emboscada se deu entre as aldeias Lagoa Comprida e Jenipapo quando um grupo de indígenas chamados de Guardiões da Floresta realizavam uma ronda para defender seu território e suas famílias que vivem dentro da Terra Indígena.

A emboscada resultou na morte do indígena Paulo Paulino Guajajara e só não foi pior pois os indígenas que sofreram a emboscada estão armados e revidaram aos ataques. No confronto um pistoleiro também morreu em decorrência da troca de tiros.

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Imagem de satélite da Terra Indígena Araribóia.

 

Os conflitos dentro da Terra Indígena são constantes e as invasões dos latifundiários se agravaram após o golpe e no início de 2019 as ameaças aumentaram numa escala nunca antes vista.

A Terra Indígena Araribóia é cercada por latifúndios e ainda possui indígenas isolados que não querem contato com o “homem branco”. São aproximadamente 413 mil hectares de terras e mais de cem aldeias que somam 12 mil indígenas da etnia Guajajara e 80 Awá-Guajá.

 

Indígenas criam grupo de autodefesa contra os latifundiários

 

Com tanta violência e invasões de seus territórios por latifundiários, os indígenas que vivem na TI Araribóia se organizaram e formaram grupo de autodefesa chamado de Guardiões da Floresta. O grupo foi criado pelos indígenas Guajajara para realizar rondas para fiscalização e o monitoramento do território.

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Grupo dos Guardiões da Floresta realizando as rondas na Terra Indígena Araribóia, no Maranhão.

 

Desde a sua formação, houve dezenas de conflitos e os pistoleiros frequentemente atacam integrantes dos Guardiões da Floresta. Em 2016, cinco indígenas foram assassinados e três deles eram integrantes desse grupo vítimas de emboscadas.

É preciso aumentar o efetivo da guarda, mais treinamento e equipamentos para que os indígenas possam se defender e reagir a altura dos ataques dos latifundiários. O que aconteceu com a liderança Paulo Guajajara é uma tentativa de intimidar os indígenas e desestimular a formação do grupo de autodefesa Guardiões da Floresta.

Fica evidente a necessidade de fortalecer o grupo de autodefesa chamado Guardiões da Floresta diante da ofensiva dos latifundiários com retirada de madeira, loteamento da terra indígena e aumento da violência. Acabar com o grupo de autodefesa é o que os latifundiários bolsonaristas querem para atacar os indígenas.

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