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Pandemia

Índia ultrapassa 4 mil mortes em 24 horas de Covid-19

Índia bate recorde de mortes e registra mais 4mil óbitos pela COVID-19 em 24 horas

No último sábado (8), a Índia registrou, pela primeira vez, mais de 4.000 (quatro mil) óbitos por COVID-19 dentro de 24 horas, logo após contabilizar novos 401.078 novos casos da doença no país. Com as novas mortes, o número total de indianos mortos pelo vírus desde o início da pandemia subiu para 238.270, enquanto outras mais de 21 milhões de pessoas já foram ou se encontram infectadas. Segundo especialistas, apenas Nova Delhi e Mumbai estão estabilizando suas curvas de contágio e mortes, em face ao recebimento de cilindros de oxigênio e o aumento de seus leitos hospitalares, de forma que o vírus está, no momento, se espalhando nos estados do sul e nas áreas rurais da Índia.

Neste momento, o segundo país mais populoso do mundo está se tornando um novo foco gravíssimo da doença. O líder da oposição ao governo indiano, Rahul Gandhi, pediu, nesta última semana, para que o primeiro-ministro Narendra Modi convoque um lockdown nacional afim de evitar a proliferação do vírus, visto que a mesma seria “devastadora não apenas para o povo indiano, como para o resto do mundo”. O governo, cada vez mais criticado pela gestão da crise, deixou a decisão das medidas a serem tomadas contra a Covid-19 nas mãos dos estados.

Ainda no mês passado, países como o Reino Unido, membros da União Europeia e os Estados Unidos da América ofereceram “ajuda” a Índia, prometendo enviar equipamentos médicos de proteção e doses da vacina produzida pela farmacêutica AstraZeneca. Entretanto, na realidade, segundo a consultoria Airfinity, das mais de 300 milhões de doses de vacinas entregues pelas fabricantes, a índia recebeu apenas 5,82%. Os EUA, por outro lado, abocanharam mais de 26% das doses, enquanto a União Europeia concentrou 12,58% de todas as doses disponíveis no globo.

Estes últimos dados, por si só, representam claramente o modus operandi do Imperialismo. O presidente norte-americano Joe Biden faz, quase que semanalmente, sua demagogia nas redes sociais ao falar que irá mandar “ajuda” aos países atrasados – como a Índia, quando, na realidade, eles são um dos grandes responsáveis pelo genocídio da população indiana. Com quatro vezes os 328,2 milhões de habitantes dos EUA, a Índia sofre com a falta de vacinas e insumos disponíveis para garantir a saúde de seus mais de 1,3 bilhão de habitantes. Segundo análise da ONG One Campaing, os países ricos do mundo estão a caminho de ter mais de um bilhão de doses de vacinas a mais do que o necessário, de forma que as nações consideradas pobres ficarão “lutando pelas sobras”.

Não obstante, existe também a questão dos lucros estratosféricos que as empresas farmacêuticas estão auferindo com o comércio das vacinas. Se trata, literalmente, de uma espécie de apartheid sanitário contra os países pobres, que estão sendo impedidos de acessar as vacinas. Como não há produção de vacinas suficiente para uma vacinação minimamente adequada no mundo para reduzir a contaminação e as mortes, os países imperialistas estão evitando através dos monopólios o acesso às vacinas pelos países pobres, e reservando as vacinas para a vacinação da população dos países imperialistas.

Neste cenário, é necessário, desde já, lutar pela quebra da patente das vacinas e pela garantia da saúde de todos os trabalhadores do mundo. São estes mecanismos de propriedade intelectual e industrial que garantem aos imperialistas o domínio sobre quem deve ou não sobreviver à pandemia do COVID-19. Não se pode, de forma alguma, haver propriedade privada sobre o desenvolvimento de vacinas ou quaisquer outros medicamentos de uso essencial pra garantia da vida das pessoas.

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