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Um extermínio da arte

Incêndios em museus: a cultura agonizando no capitalismo

Em um processo sistemático o capitalismo vai colocando um fim à cultura e arte. O que resta é a luta.

A crise capitalista que tem como resultado imediato a fome, miséria e condições sub-humanas para a população, também produz um efeito direto como o retrocesso e estagnação das ciências, cultura e artes.

A enorme crise estatal, produto do governo neoliberal, onde os estados devem bilhões aos bancos, faz com que os governos burgueses retirem por completo os investimentos na cultura. Usam a demagogia de leis de incentivo fiscal, para repassarem a cultura e arte diretamente aos tubarões das empresas privadas.

Os capitalistas possuem um olhar de desprezo para cultura e arte. Um caso famoso é o de Abigail Rockefeller, esposa do bilionário do petróleo americano John D. Rockefeller Jr., que teria procurado financiamentos externos para impulsionar a construção do Moma (Museum of Modern Art), localizado em Nova Iorque, pois seu marido negava qualquer verba para as atividades artísticas de Abigal. Logo, veríamos o próprio Rockefeller destruindo o Mural de Diego Rivera, Homem, Controlador do Universo famosa pintura com Trótski, Lênin, Engels e Marx em um Mural dos prédios do empreendimento familiar. É um fato: a expressão social irrita os capitalistas.

Também poderíamos recorrer aqui e mostrar toda a decadência sistemática que a arte vem sofrendo através de um impulsionamento direto por meio do corte de verbas e até de ditaduras militares que censuram, torturam e acabam com setores artísticos. A própria ditadura militar de 1964 fez questão de acabar com o cinema brasileiro. 

Há, por outro lado, uma tentativa de desconexão das classes mais baixas da sociedade com a arte, impulsionando esse setor para o consumo de uma espécie de arte para o puro entretenimento. Fazendo com que expressão mais sincera das angústias do ser-humano pudesse entrar em um esquema de “linha de produção”. É a criação de um produto para o consumo imediato, sem nenhuma espontaneidade. 

Porém, nos últimos anos vemos que há um setor sendo estrangulado: os Museus. Devido às suas características de armazenamento, prédios, pessoal etc., estes demandam uma alta quantia financeira para a sua manutenção. Dessa maneira, sistematicamente vão sendo jogados ao léu pelos capitalistas, e o resultado são incêndios e patrimônios nacionais e até mundiais da humanidade sendo destruídos.

2013: Museu do Ipiranga

O Museu Paulista da Universidade de São Paulo, também conhecido como Museu do Ipiranga, foi inaugurado oficialmente em 7 de setembro de 1895, com o nome Museu de História Natural. Reúne obras importantes como o quadro Independência ou Morte, mais conhecido como “O Grito do Ipiranga” pintado em 1888 em óleo sobre tela por Pedro Américo. Até 2013, recebia 300 mil visitas por ano, se consolidando como o museu mais antigo e um dos mais visitados do Brasil. 

Em agosto de 2013, foi fechado às pressas para realização de reformas por não possuir as mínimas condições que garantisse a preservação do acervo e a segurança do público e seus funcionários. 

Aqui jaz o descaso. O governo do estado de São Paulo, através da mantenedora USP, deixou o museu mais antigo e com obras das mais importantes, literalmente quase “cair” na cabeça das pessoas. Os relatos antes do fechamento eram de uma tragédia à vista, que poderia ocorrer à qualquer momento através do desabamento ou um incêndio. 

Porém, o que já era trágico, teria um tom mais sinistro ainda: O museu foi fechado em 2013 e as obras iniciaram-se somente em 2019. Foram seis anos sem nenhuma obra. As obras iniciaram em 2019, em até janeiro de 2021 havia apenas 50% destas concluídas. 

Na onda neoliberal de privatização da cultura, o projeto que está custando R$ 187 milhões, teve uma parte da verba vinda Lei de Incentivo à Cultura e o restante através da iniciativa privada com apoio de 16 empresas. Torna-se mais um exemplo de reconstrução feita pela iniciativa privada ou leis de incentivo, que de certa maneira também são pagas pela iniciativa privada.

Em uma política de entrega total do museu, o governo do Estado e a Universidade de São Paulo (USP) estudam mudar a administração. Hoje, a gestão é 100% estatal, feita diretamente pela universidade. Mas já se discute as possibilidades de um novo modelo de administração do Museu, onde são consideradas fundação, organização social e Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Ou seja, um patrimônio deste calibre seria entregue a Sociedade Civil, que será um órgão sem condições de manter o patrimônio, e como consequência será entregue para iniciativa privada, que fechará ou cobrará valores exorbitantes para a visitação. 

E em mais uma demagogia sem precedentes de João Doria, o governador de São Paulo fala que a reabertura do Museu do Ipiranga ocorrerá no dia 07 de setembro de 2022, nos 200 anos da independência do Brasil.

2015: Museu da Língua Portuguesa

O Museu da Língua Portuguesa foi inaugurado no dia 20 de março de 2006, e até 2015 havia recebido 4 milhões de visitantes, consolidando-se como um dos museus mais visitados do Brasil e da América do Sul. O objetivo da instituição é de criar um espaço vivo sobre a língua portuguesa, onde seja possível causar surpresa nos visitantes com os aspectos inusitados e, muitas vezes, desconhecidos de sua língua materna. Segundo os organizadores do museu, “deseja-se que, no museu, esse público tenha acesso a novos conhecimentos e reflexões, de maneira intensa e prazerosa”.

Porém a “sorte” que teve o Museu do Ipiranga – não desabou e nem pegou fogo -, não foi a mesma do Museu da Língua Portuguesa (MLP). No dia  21 de dezembro de 2015, um incêndio tomou conta do primeiro andar e logo tomou os três andares da construção, levando à morte o bombeiro que estava de plantão. Um caso, no mínimo curioso, é que o museu pegou fogo exatamente no dia em que era fechado para o público, uma segunda-feira. 

A curadora do MLP, Isa Ferraz, diz que o incêndio é “uma tragédia”.  “O museu é fruto de um trabalho de muitos anos de uma equipe multidisciplinar para criar algo completamente novo. O museu mudou paradigmas e virou referência internacional. Foi revolucionário não só pela tecnologia e formato mas pela maneira de encarar a língua portuguesa.” Como o material usado era todo virtual, foi possível recuperar o seu conteúdo. Porém devemos ressaltar que houve um prejuízo ao patrimônio arquitetônico do prédio, inaugurado originalmente em 1867 e restaurado em 2006 para receber as instalações do museu.

A reforma do Museu, é outro exemplo de que os governos burgueses definitivamente não querem gastar com a cultura e estão prontos para entregar o patrimônio nas mãos dos capitalistas nacionais e internacionais. O custo total da obra foi de 81 milhões, sendo que 38 milhões são do seguro que o museu tinha com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). O restante foi arrecadado através da Lei Rouanet e com as parcerias da chamada “Aliança Solidária” onde participam a empresa portuguesa Energias de Portugal – ex-empresa estatal portuguesa- , o Grupo Globo e o Grupo Itaú. Ou seja, o governo do estado de São Paulo efetivamente não gastou quase nada com a reconstrução, visto que o seguro e os tubarões da cultura cobriram quase todo o custo de reconstrução.

2016: Cinemateca

A Cinemateca fica localizada na zona sul de São Paulo, no bairro Vila Clementino, e foi vinculada à Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura. Fundada em 1940 quando Paulo Emílio Sales Gomes, Décio de Almeida Prado, Antonio Candido de Mello e Souza, entre outros, decidiram criar o Primeiro Clube de Cinema de São Paulo, onde se propunha estudar o cinema como arte independente por meio de projeções, conferências, debates e publicações. Cabe aqui ressaltar que Paulo Emílio foi um militante da Juventude Comunista sendo perseguido e preso pelo Governo Vargas na Intentona Comunista de 1935.

Com o maior acervo de imagens em movimento da América Latina, a Cinemateca Brasileira abriga cerca de 200 mil rolos de filmes, que correspondem a 30 mil títulos, tanto nacionais quanto estrangeiros, produzidos a partir de 1895.  

No dia 3 de fevereiro de 2016, um incêndio – o quarto na história da cinemateca – atingiu um dos galpões do conjunto e parte do acervo foi atingida. Segundo nota do Ministério da Cultura (MinC), mil rolos de filme foram destruídos, onde dezessete eram curtas-metragens, e o restante de cinejornais, totalizando 731 títulos de obras cinematográficas.  

Os bombeiros fizeram um pré-laudo onde possivelmente houve combustão espontânea pelo forte calor em São Paulo naquela semana. Argumentos de que os filmes em fabricação de nitrato de celulose são altamente inflamáveis e podem entrar em combustão espontânea ao calor. Esses argumentos são a prova cabal do descaso do estado. Se realmente existe a possibilidade do nitrato de celulose entrar em combustão espontânea ao calor, era dever de todos manter estes filmes em um lugar refrigerado para que não houvesse a mínima possibilidade deste problema. Mas veremos que o problema da Cinemateca é ainda mais grave que a refrigeração. 

O atual governo fascista, também vê a Cinemateca como uma inimiga. Há um processo claro de desmonte da entidade. Depois de demissões e vaquinhas virtuais para pagar os funcionários, no final de 2020, o secretário fascista da Cultura, Mário Frias, disse que seria publicado um edital para que uma Organização Social (OS) assumisse os trabalhos no local. A mesma picaretagem de entregar a cultura para supostas organizações civis, é devidamente aplicada pelo governo Bolsonaro aqui. E mesmo essa miséria não progrediu em nada e até o momento a situação segue em aberto e sem solução para a Cinemateca.

Em Maio de 2020 uma carta aberta com tom de desespero foi publicada pelos funcionários da Cinemateca em São Paulo e por entidades de defesa dos trabalhadores em audiovisual. Na carta, eles pedem que o governo não “mate” o órgão, que existe há mais de 70 anos.

Caso não haja uma mobilização real, claramente a Cinemateca será eliminada pelo Governo Bolsonaro.

2018: A Catástrofe, Museu Nacional.

O Museu Nacional, um patrimônio histórico Brasileiro, foi fundado em 6 de junho de 1818. Em 2018 completou 200 anos e figurava como um dos maiores museus de história natural e de antropologia das Américas. 

Com sua sede na Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro, o Museu Nacional abrigava um vasto acervo com mais de 20 milhões de itens, englobando alguns dos mais relevantes registros da memória brasileira no campo das ciências naturais e antropológicas, bem como amplos e diversificados conjuntos de itens provenientes de diversas regiões do planeta, ou produzidos por povos e civilizações antigas.

O Museu Nacional foi também a instituição matriz da ciência no Brasil e representava os avanços científicos, o conhecimento e a riqueza da cultura do país e do mundo. Poderia em uma maneira cronológica se estudar os avanços científicos realizados pelo país.

Em 2 de setembro de 2018, o Museu foi destruído por um incêndio de grandes proporções, consumindo 90% do acervo do Museu Nacional, no que já é considerado a maior tragédia museológica do Brasil e mesmo de níveis mundiais.

“Esta é a maior tragédia para o patrimônio cultural na história do Brasil, e ainda vai demorar para entendermos a real dimensão das perdas históricas e científicas não só para o nosso país, mas para o mundo”, afirmou Andrey Schlee, diretor de patrimônio material do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Na época diretor denunciava que o valor destinado destinadas a instituições museológicas no Brasil em 2017, foi de mais de R$ 9 milhões, mas claramente a quantia é insuficiente.

 

“Esta é a maior tragédia para o patrimônio cultural na história do Brasil, e ainda vai demorar para entendermos a real dimensão das perdas históricas e científicas não só para o nosso país, mas para o mundo” Diretor IPHAN

A Polícia Federal participou da investigação, e como já era de se esperar, concluiu que as chamas tiveram origem no Auditório Roquette Pinto, localizado no primeiro andar e próximo à entrada principal do museu. Um ar condicionado que ficava no auditório pode ter sido a causa do incêndio. A PF descartou a possibilidade de incêndio criminoso, e decidiu por não caracterizar a conduta dos gestores do museu como omissa porque a administração da instituição estava tocando um processo de adequação das instalações ao CSCIP (Código de Segurança contra Incêndio e Pânico). A investigação apurou que pouco mais de três anos do incêndio, em agosto de 2015, o Corpo de Bombeiros iniciou uma fiscalização na sede do museu. O processo, porém, não foi concluído e o oficial dos Bombeiros responsável, que não teve seu nome divulgado, foi punido administrativamente por isso.

Aqui fica claro. O estado capitalista como sempre arranjou um pobre-coitado para colocar a culpa de uma das maiores perdas históricas da sociedade. Nenhum político, nenhum administrador, nenhum gestor, absolutamente nada. A culpa foi do ar-condicionado e do bombeiro que não concluiu a perícia. 

2020: Museu de História Natural da UFMG

Localizado em Belo Horizonte, o Museu de História Natural e Jardim Botânico possui um acervo formado por mais de 260 mil itens, que contempla peças e coleções científicas de plantas e reserva vegetal. Boa parte dos itens conta a história de povos indígenas e da fauna e da flora da América Latina. Além disso, o acervo dispõe de milhares de livros e periódicos. 

Em 15 de junho de 2020, um incêndio atingiu parte da reserva técnica do acervo do museu. Duas das salas afetadas foram gravemente danificadas por fumaça e fuligem, enquanto outras “suportaram” o peso das chamas. 

O site oficial fala que “Em grande parte, esse material chegou ao museu como resultado de atividades de pesquisa em vários sítios arqueológicos. Além desses, outros registros e conjuntos museológicos foram também adquiridos por meio de legado e doações’”

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o fogo se alastrou para o telhado do Museu, mas foi controlado. Embora não tenha registro de vítimas, parte do material fóssil foi atingido. As paredes da edificação também ficaram comprometidas.

“Certamente foi em uma área que nos preocupa muito”, afirmou a atual diretora do Museu, Mariana Lacerda. Mariana também informou à imprensa local que o prédio atingido tem monitoramento, detecção de fumaça e teve a fiação trocada em 2013.

O que parece no mínimo estranho, que com todos os mecanismos e fiação nova, ainda sim, o Museu tenho pego fogo por acidente.

2021: Reitoria da UFRJ

No último dia 20 de Abril, mais outro incêndio atingiu a reitoria da Universidade Federal do Rio Janeiro no Iha do fundão. Novamente um ar-condicionado é o culpado. 

“Um desastre…um projeto básico para prevenção e combate a incêndios, elaborado pelo Escritório Técnico da Universidade (ETU), aguarda orçamento do governo federal para aplicação”,  colocou o vice-reitor Carlos Frederico Leão Rocha. 

Relatos falam que o acervo está sendo resgatado do incêndio sem danos. No entanto,existe o risco de se perdê-lo, que é um dos mais importantes do país, é uma ameaça à História do Brasil, explica a pesquisadora do Núcleo de Pesquisa e Documentação (NPD) da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ, Maria Cristina Cabral.

”Essa é a infraestrutura que temos para secar documentos do século XIX que estavam no prédio”, Thiago Gonçalves docente da UFRJ no twitter.

Projetos arquitetônicos como o da Câmara dos Vereadores do Rio e do Museu de Arte Moderna (MAM) estão no acervo do local e compõem um conjunto de documentos importantes para a área e o País.

A série de incêndios mostram que a crise capitalista chegou a um ponto tal de degradação e miserabilidade, que só através de uma luta revolucionária dos trabalhadores, poderemos manter a cultura e a arte vivas. Nos dias atuais, o sistema capitalista não consegue sequer atender as demandas minímas da produção, como geração de emprego e produção. Quando olhamos para as demandas subjetivas de uma sociedade humana, estas então são jogadas na lixeira e ficamos como uns robôs dos capitalistas. Todo esse patrimônio que já foi perdido nos relatos que fizemos acima, não serão nem uma mínima parcela do que poderemos perder pela frente. A perspectiva é de um avanço da extrema-direita fascista “queimadora de livros”, e de uma neoliberalismo que se propõe abertamente a acabar com a cultura nacional.

É de extrema urgência, para todos os trabalhadores, que sejam organizados comitês que levem uma luta consciente contra a depredação do patrimônio público cultural. É preciso lutar para que e os artistas possam ser livres para criar e preservar sua história e cultura.  

“O reino da liberdade realmente só começa onde o trabalho que é determinado pela necessidade e por considerações mundanas cessa.” (Marx)

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