O incêndio, podemos dizer, criminoso, do edifício ocupado no Largo Paissandu, no centro de São Paulo – que resultou no seu desabamento, deixando mortos, feridos e centenas de desabrigados – desencadeou de imediato uma verdadeira perseguição política aos movimentos de moradia e a auto-organização dos explorados por parte da burguesia golpista. Querem submeter a auto-organização dos explorados a fiscalização e gerenciamento dos exploradores.
A burguesia lançou seu ataque através da vil imprensa capitalista, através de uma perfídia, quiseram “incriminar” a organização do movimento LMD (Movimento por Moradia Digna) pelos métodos e auto-organização e autofinanciamento do movimento ou que atribuem ao movimento. independentemente, é um ataque frontal e uma tentativa direita de intervir nos movimentos sociais e nas organizações dos explorados.
Um direitista colunista da Folha de São Paulo, conhecido por sua ignorância profunda sobre qualquer coisa, por sua torpeza, uma verdadeira escória humana, comparou compra o movimento a milicias do Rio de Janeiro, que é significativo do que prepará a burguesia contra as organizações dos trabalhadores.
O mesmo capacho dos capitalistas lançou outra perfídia, em sua coluna no mesmo jornal golpista, para atingir o Partido dos Trabalhadores e seus militantes. Baseado em supostas conversas de WhatsApp, esse indivíduo que não é mais que uma poeira de humanidade, insinua que a líder de uma outro movimento, o MMPT ( Movimento Moradia para Todos), Ednalva Franco, também militante do PT, estaria praticando, junto a direção do ,movimento algo como extorsão, bem como enriquecendo com o movimento. Acusações sem nenhum fundamento, cujo objetivo é apenas atingir as organização dos explorados.
É necessário defender estes movimentos contra a burguesia e em favor da total e completa autonomia das organizações dos explorados do Estado capitalista. Não cabe a ao Estado, em a imprensa capitalistas, nem a burguesia fiscalizar ou intervir na organização própria – isso em todos os seus aspectos, mas principalmente no financeiro – dos do movimento operário, dos movimentos sociais dos partidos políticos, em suma das organizações de luta do povo.
Diferentemente, do que fez o candidato abutre Guilherme Boulos – que se disse solidário, porém ressaltou energicamente, diante da pressão da burguesia, que seu movimento não realiza as tais “práticas” que a burguesia tanto condena, o que mostra seus caráter conciliador e capitulador – é necessário defender e defender incondicionalmente as organização e sua autonomia diante do Estado.
Logicamente, que essa é uma campanha que tomará muito maior vulto, a burguesia procurará atingir as organizações dos trabalhadores, como sindicatos, partidos, movimentos etc, sob a cínica justificativa de combater a “corrupção” dentro das organizações. Primeiro são os movimentos de moradia, depois todas as organizações operarias e camponesas. Não aceitaremos, as finanças e tudo que diz respeito a organização dos trabalhadores diz respeito apenas as mesma e não deve ser objeto em nenhuma hipótese da interferência dos Estado.