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Impulsionar o Bloco de Oposição Classista para lutar contra o Bando dos Quatro nos Correios

O 13° Contect (Congresso Nacional dos Trabalhadores dos Correios) da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios) realizado em Brasília/DF, nos dias 31 de maio a 2 de julho, mostrou que a categoria dos correios precisa se libertar das direções sindicais ligadas aos Bando dos Quatro (dirigentes sindicais do PT, PCdoB, PSTU e diretoria do Sintect-MG- LPS) para impedir a sua destruição.

A começar pelo próprio Congresso, organizado pelo Bando dos Quatro, em meio a um golpe de estado no Brasil, para não debater o próprio golpe e suas consequências para classe trabalhadora e a categoria dos Correios que sofre com a perdas de direito, e ameaça da privatização dos Correios.

Apesar da maior bancada do Congresso pertencer aos sindicalistas do PT, que são em primeiro lugar, os maiores atingidos pelo golpe de estado no Brasil, que derrubaram o governo dirigido por seu partido, os sindicalistas do PT, liderados pelo sindicalista José Rivaldo, vulgo “Taliban”, e Emerson Marinho, vulgo “Pato Roco”, resolveram sacrificar a luta política nacional contra o golpe, para brigar entre si, a fim de disputar a secretaria geral da entidade, através de aliança com setores que apoiaram o golpe, como o PSTU/Conlutas e sindicalistas do Sintect-MG-LPS.

Taliban e Pato Roco ficaram disputando o tempo todo no Congresso quem tinha mais influencia dentro do Bando dos Quatro, ou seja, quem conseguia liderar esses grupos golpistas no Congresso, e para isso, concordaram em não debater conjuntura e demais temas que poderiam criar cisão dentro do encontro.

Por isso, as únicas votações importantes no Congresso, como por exemplo a reivindicação salarial da categoria para esse ano, dos miseráveis 8% foi aprovado em comum acordo entre os integrantes do Bando dos Quatro, como também a desintegração de todo o debate político do Congresso.

Essa unidade já se deu na última campanha salarial,quando o Bando dos Quatro acertou entre si a aprovação da assinatura do acordo coletivo de trabalho, em que dava ao TST (Tribunal Superior do Trabalho) o direito de decidir sobre o futuro do melhor benefício da categoria, o plano de saúde, que resultou nas mensalidades e portanto, na privatização do plano.

Por esses motivos, durante o Congresso, um bloco de oposição se formou contra os elementos do Bando dos Quatro na Fentect que votavam sempre unificados (PT, PSTU e diretoria do Sintect-MG- LPS) e suas posições burocráticas e anti os interesses dos trabalhadores dos Correios.

Esse Bloco, que anteriormente se agrupo no MOPE (Movimento de Oposição ao Peleguismo) se constituiu pelas bancadas da Unidade Classista, dirigida pelo Companheiro José Rodrigues do Sindicato do Piauí, pela Intersindical do companheiro Luís Aparecido de Moares, vulgo “Biaia”, do Sindicato dos trabalhadores dos Correios de Campinas (Sintect-Cas) e pela corrente Ecetistas em Luta, liderada pelo companheiro Edson Dorta do PCO (Partido da Causa Operária).

Como o Congresso foi organizado apenas para fazer a votação da nova direção da Fentect, o Bloco se juntou e formou a Chapa 4 – Bloco de Oposição Classista, firmes na luta, para se opor ao Bando dos Quatro que se dividiu em três chapas: Chapa 1 – PT – Articulação Sindical, MSB (Grupos dos sindicatos do MS, RO e AC) e MUTE que só existe no RJ; Chapa 2 – Formada pelo PSTU e todos os grupos dissidentes do PSTU que hoje estão no Conlutas, MRL que em sua maioria é do PT e o PSOL com grupos como a Unidos para lutar liderada pelo pelego e dirieita Hallison Tenório de Pernambuco que teve a cara de pau de confirmar que nas eleições de 2014 apoiou e fez campanha pelo cheirador e corrupto Aécio Neves do PSDB.

E por fim a chapa 3 – Liderada pela diretoria do Sintect-MG- LPS, que conseguiu através de acordos com o secretário geral da Fentect, José Rivaldo, roubar delegados de Rondônia e Maranhão eleitos pela Unida Classista, e se juntar com o grupo liderado pela sindicalista Lurdinha do Ceará, do PT, que no último Congresso da Fentect apoiou a chapa do PSTU para impedir que a oposição se unificasse contra a chapa da direção empresa, formada pelo Taliban.

O resultado final das eleições, nesse congresso burocratizado apontou a vitória da Chapa 1-  PT, MSB e Mute com 122 votos, a chapa 2 do PSTU/Conlutas, MRL e Unidos (Psol) com  99 votos,  a chapa 4 – formada pela Unida Classista, Intersindical e PCO com 43   votos, a Chapa 3 da diretoria do Sintect-MG – LPS,  Lurdinha do Ceará e do PT e Paulo Bezerra do PSB com 35 votos.  Houve ainda teve 3 votos nulos.

O resultado mostra claramente que a oposição ao Bando dos Quatro dentro da Fentect tem que passar necessariamente por dentro do Bloco de Oposição Classista da Fentect, que não se limite a atuar nos fóruns da categoria, mas leve adiante um trabalho na base da categoria, visando organizar e mobilizar os trabalhadores ecetistas contra o golpe e por suas reivindicações. É essa a tarefa da categoria para enfrentar os ataques do governo golpista contra a categoria.

 

 

 

 

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