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Imprensa golpista usa massacre em Suzano para fazer campanha pelo desarmamento da população

A imprensa capitalista; golpista, os porta-vozes dos interesses da burguesia brasileira e do imperialismo dentro do país, utilizaram-se do massacre ocorrido recentemente em Suzano, na grande São Paulo – onde dois ex-alunos da Escola Estadual Professor Raul Brasil invadiram-na e assassinaram 8 pessoas aleatoriamente, entre estudantes e funcionários, além de ferir outras 11 e, aparentemente, suicidaram-se – para fazer campanha pelo desarmamento da população, ou melhor, contra o direito da população em geral armar-se.

A tônica da campanha contra-revolucionária e antidemocrática de toda a imprensa capitalista (que expressa a posição política da grande burguesia) seria o caráter do povo brasileiro, que na visão preconceituosa da imprensa, que procura utilizar-se de eufemismos, seria demasiado violento, passional, irracional, bárbaro, não estando qualificado para tamanha responsabilidade. Armas devem ser apenas para o aparato repressivo do Estado e para as pessoas “qualificadas”, ou seja os cães de guarda da burguesia golpista,  para possuí-las e portá-las.

A imprensa capitalista utiliza-se agora, para defender sua tese, até mesmo o argumento da “cultura do ódio”, que paira sobre o país misteriosamente, não de sua própria boca, mas colocando-o na de “especialistas”. A cultura do ódio, que beira a patologia social favorecerá a ocorrência, caso a população esteja armada, de inúmeros crimes aterradores como de Suzano, essa só pode ser combatida com a Cultura Paz, não com mais armas.

Cínicos! Os mesmos que deram o golpe de Estado, que cassaram os direitos do povo, que levaram a extrema-direita fascista ao poder, falam em Cultura de Paz. Os opressores do povo, os que impulsionam a violência barbara do Estado contra a população pobre e negra.

Contudo, os argumentos moralistas e pseudo pacifistas, uma vez que a burguesia já está armada e oprime o povo, veiculados pela imprensa capitalista influem diretamente na esquerda pequeno-burguesa, que os reformulam, quando necessário, com termos esquerdistas. Forma-se uma curiosa frente única contra o direito do povo se armar.

Logo após o massacre referido, políticos do PSDB, do DEM e de outros partidos da burguesia saíram em campanha contra o direito ao armamento. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), por exemplo, afirmou “…. Espero que as pessoas pensem um pouquinho nas vítimas desta tragédia e depois compreendam que o monopólio da segurança pública é do Estado. Não é responsabilidade do cidadão”. A esquerda em geral é da mesma posição, com a diferença que Maia, como representante da burguesia, sabe o perigo para todo o regime burguês que essa reivindicação sucinta, os outros agem pelos preconceitos democráticos que lhes turvam a vista, uma vez que o Estado brasileiro é uma das maiores máquinas de extermínio já vistas, e o índice de homicídio anual bem o confirma, não é nada prudente para a esquerda defender o desarmamento do povo.

O problema do armamento deve ser colocado sob o viés correto, que é o direito da cidadania defender-se da tirania, que é o direito do povo oprimido defender-se do Estado opressor, na sociedade de classes só o povo em armas pode garantir sua própria liberdade, os seus direitos. Não se trata de defender esta ou aquela medida parlamentar a respeito da posse ou da porta, mas de defender o princípio democrático fundamental do armamento geral do povo e sua efetiva realização.

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