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Imprensa golpista tenta associar governo venezuelano a grupos “terroristas”

O imperialismo ianque e seus sócios menores no continente americano buscam, em todos os terrenos, pressionar, sitar e derrubar o governo chavista bolivariano da Venezuela, levando adiante uma das campanhas mais hediondas de ataques, mentiras e falsificações, particularmente contra o governo do atual presidente reeleito em 2018, Nicolás Maduro. O legítimo mandatário, eleito com mais de 67% dos votos, em uma eleição legitimada inclusive por observadores internacionais que se encontravam no país quando da realização do pleito, vem sendo alvo dos mais vis ataques dos inimigos do povo venezuelano.

À frente deste processo de desestabilização estão as mãos sujas e assassinas do imperialismo norte-americano, que através da corrupção e do financiamento de seus agentes fantoches em cada país do continente atuam para organizar golpes de Estado, com campanhas de calúnias e difamação para a derrubada de governos que se oponham – mesmo que de forma moderada – à política imperialista de rapina e destruição das economias periféricas.

Um dos aliados mais ativos nesta ofensiva reacionária e direitista do imperialismo nos diversos países do continente latino é a venal imprensa capitalista, os grandes monopólios e as corporações do setor de comunicação. Todo o trabalho sujo, de falsificações e inverdades disseminados contra os governos de perfil popular levam as digitais da imprensa servil, reacionária e golpista de cada país, que atua a soldo dos conspiradores internacionais liderados pelo Pentágono e suas agências financiadoras de golpes e contra-revoluções.

Ao redor do mundo, a política estadounidense vem sendo, nos últimos anos, atacar, criminalizar e desarticular os movimentos de libertação nacional  que se organizam contra a opressão e a ofensiva imperialista. No Oriente Médio, onde esta ofensiva se concentra de forma mais intensa e aguda, os movimentos que se organizam para resistir são chancelados por Washington como grupos “terroristas”, como é o caso do Hamas (Palestina) e do Hezbollah (Líbano). Em nosso continente, a intensa e criminosa campanha de calúnias do imperialismo contra os governos progressistas da região busca associar esses governos a organizações consideradas “terroristas” pelos EUA. o veículo de transmissão desta política é, obviamente, a submissa imprensa capitalista, porta voz dos interesses imperialistas na região.

Aqui em nosso país, que vivencia um golpe de de Estado desde 2016 – mas que já vinha sendo gestado bem antes nas campanhas de desestabilização dos governos petistas – o papel reacionário e pró-imperialista da imprensa foi decisivo no trabalho de catequização da opinião pública, culminando com a etapa do golpe que derrubou o governo eleito em 2014; a condenação e prisão do ex-presidente Lula em 2018 e a eleição de Jair Bolsonaro, no pleito eleitoral mais escancaradamente fraudado da história do país. A direitista imprensa nacional, no entanto, não se limita a cumprir o papel de agente e porta voz do imperialismo somente no Brasil. Os órgãos de imprensa tupiniquim vocalizam também os interesses do imperialismo em outras regiões do continente, atuando para disseminar a política do imperialismo nos países onde estão instalados governos considerados inimigos de Washington.

O Jornal “O Estado de São Paulo”, tribuna reacionária e direitista da imprensa brasileira move em suas páginas uma intensa campanha de ataques e calúnias contra o governo chavista da Venezuela, difamando com mentiras vis o governo do presidente Nicolás Maduro, eleito com amplo apoio popular pela maioria do povo venezuelano. Curiosamente, enquanto busca desestabilizar o governo legítimo do país vizinho, o reacionário “Estadão” mantém seu apoio ao governo fake, direitista, fraudulento e reacionário de Jair Bolsonaro, o maior engodo eleitoral de toda a história política do país. O “Estadão” vem veiculando em suas páginas matérias que buscam associar movimentos guerrilheiros do continente e fora dele, ao governo Maduro, na tentativa de encontrar conexão desses grupos com o governo chavista, numa clara política de buscar desgastar e comprometer o governo bolivariano com movimentos ditos “terroristas”, política esta que já vem sendo levada adiante diretamente pelo imperialismo ianque e, em certa medida, também europeu.

Manuel Figuera, ex-chefe da inteligência da Venezuela, que participou de um dos levantes fracassados orquestrados pelo imperialismo para derrubar Maduro, declarou que a guerrilha colombiana do Exército de Libertação Nacional (ELN) atua em áreas de mineração e “promete defender chavista em caso de invasão” (Estadão, 25/06). Sobre o Hezbollah, o golpista pró-Guaidó disse que “o movimento xiita teria negócios ilícitos (na Venezuela) para financiar operações no Oriente Médio” (Idem, 25/06). As duas organizações são consideradas, no humanitário código de conduta internacional do imperialismo, como “organizações guerrilheiras terroristas”.

Como se pode constatar, o trabalho podre e reacionário da servil imprensa nacional é colaborar com as forças reacionárias e golpistas contra os governos e movimentos de luta e libertação nacional dos povos oprimidos, seja em seu próprio país, no continente ou fora dele. O jornal da família Mesquita é, neste sentido, um veículo de difusão do que há de mais retrógrado e obscuro no jornalismo nacional.

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