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A mídia contra o trabalhador

Imprensa golpista se une a Bolsonaro no ataque à greve dos petroleiros

Contra os trabalhadores, a imprensa burguesa, as instituições, a polícia, se unem e usam toda violência possível para impedir que se organizem e despertem a consciência de classe.

A greve dos petroleiros chega ao seu 19º dia e somente agora, quando o TST, por meio do ministro conservador Ives Gandra, decretou a ilegalidade da paralisação é que a imprensa burguesa, golpista, a colocou na pauta, e apenas para condená-la.

Essa é a maior greve da categoria, desde 1995, mas para a imprensa ela não existiu até dia 17 de fevereiro com a decisão do Tribunal Superior do Trabalho contra a greve. Fica claro que a luta dos trabalhadores não interessa à burguesia e ao seu porta-voz, a imprensa. Do mesmo modo que fazem o possível para tornar invisível a luta dos chilenos, dos bolivianos, dos colombianos, dos hondurenhos, dos guatemaltecos, e de qualquer um que se coloque contra as políticas neoliberais, contra a exploração capitalista, contra a mão pesada do imperialismo.

Os petroleiros têm sido vitoriosos em sua paciente e crescente mobilização, alcançando hoje mais de 21 mil trabalhadores em greve, com 121 unidades do sistema Petrobras aderindo à paralisação. Com a recente paralisação de caminhoneiros do porto de santos em apoio aos petroleiros e a possibilidade de outras categorias somarem forças aos grevistas, obviamente que o governo age por meio de seus prepostos para massacrar a greve.

Além da imprensa e da justiça do trabalho, a direita também começa a bater nos grevistas, acusando a categoria de ‘politizar’ uma questão a ser resolvida com negociação. Acusam também a esquerda, em particular o PT, de usarem os petroleiros para atacar o governo e lucrar politicamente, visando as eleições.

Esse é mais um momento para ilustrar como funciona a luta de classes. A imprensa, o judiciário, o legislativo e o poder Executivo, a serviço da burguesia e dos interesses do capital, agiram com a violência necessária para submeter os trabalhadores.

No caso presente, os ataques não têm sido desferidos apenas aos petroleiros apenas, mas aos direitos dos trabalhadores, incluindo o de greve. O objetivo dos golpistas, de ontem e de hoje, é levar os trabalhadores a uma situação de miséria, que os obrigue a aceitar qualquer migalha para não morrer de fome.

Com essa decisão do ministro Ives Gandra, em nada diferente de outras decisões que tomou durante o governo golpista de Michel Temer, aponta para o que se vem denunciando e lutando contra, faz muito tempo: o golpe tem, entre seus principais objetivos, uma encomenda dos empresários, e das empresas multinacionais em particular, a total desregulamentação do trabalho, a precarização como padrão, brechas para a superexploração da mão-de-obra.

Com a greve dos petroleiros, se coloca na mesa, de forma clara, que os trabalhadores precisam se unir e lutar agora, pois será tarde demais se o projeto que Temer/PSDB, continuado por Bolsonaro/Guedes/PSDB, concluir o desmonte do país, o que inclui eliminar todos os direitos trabalhistas, a ponto de criminalizarem a organização dos trabalhadores.

 

 

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