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Olhando para o lucro privado

Imprensa faz campanha contra vacina russa em prol dos monopólios

A Rússia tomou a dianteira e deixou os monopólios para trás; dizem que o Estado é ineficiente, mas o laboratório russo é estatal

O portal O Globo G1, anuncia que a Rússia vai conceder registro para a 1ª vacina contra a Covid-19 na próxima semana, 12 de agosto. O programa nacional russo vai começar a vacinação em massa a partir de outubro, conforme anunciado pelo Vice-Ministro da Saúde Oleg Gridnev e o Ministro da Saúde Mikhail Murashko.

O Instituto Gamaleya, do Centro Nacional de Investigação de Epidemiologia e Microbiologia, órgão estatal, está trabalhando numa vacina baseada em adenovírus. Informa que a 3ª e última fase de testes está em andamento e é extremamente importante para se ter a certeza que é segura. Só após concluída essa fase poderá ser licenciada e usada para comercialização.

A Organização Mundial de Saúde (OMS), diz que 164 vacinas estão em fase de estudo, mas só 5 estão na fase 3, de teste, como a russa. Nove países já a testaram em humanos.

As outras cinco são a Sinovac (China), Instituto Biológico de Wuhan/Sinofarm (China), Instituto Biológico de Pequim/Sinofarm (China), e Moderna NiAid (EUA).

Dizem que a mais promissora é a da Oxford em conjunto com a farmacêutica AstraZeneca, com o objetivo de induzir a resposta imune tanto por anticorpos como por célula T nas fases iniciais de contágio. Inclusive vem sendo testada nos brasileiros voluntários.

Recentemente o governo russo procurou o governo de São Paulo para se associarem para a produção da vacina, diz o presidente do Instituto Butantã, Dimas Covas.

Um representante do governo do Paraná esteve com o embaixador russo e ofereceu a estrutura do Instituto de Tecnologia do Paraná para a produção da vacina, mas até agora não houve acordo.

A matéria ainda destaca a desconfiança da comunidade internacional alegando que a Rússia não publicou estudos ou dados científicos sobre os resultados dos testes, e por isso veem com desconfiança a sua eficiência. E que em abril o presidente Vladimir Putin instruiu o governo a simplificar e encurtar os prazos para os testes clínicos e pré-clínicos.

Em maio a Organização dos Organizadores de Pesquisas Clínicas, criticou os russos por descobrir que os cientistas do Instituto Gamaleya haviam se inoculado doses da vacina quando ainda em teste. O que foi desmentido pelo diretor do Instituto, dizendo que eles haviam tomado medicamentos para prevenir contaminação e poderem continuar desenvolvendo a vacina sem riscos.

Com base nessa notícia notamos que de fato a Rússia tomou a dianteira na produção de uma vacina que poderá salvar da morte de milhões de pessoas mundo afora. Já passou pelas fases 1 e 2 e se encontra em conclusão da fase 3. Isso mostra que já passou nos testes anteriores, senão teriam abandonado essa pesquisa e mudado para outro tipo de estudos. 

Portanto concluímos que há um futuro promissor nessa vacina desenvolvida, ao contrário do que dizem os órgãos internacionais. O que chama a atenção é por quê a desconfiança? Quais interesses teriam em desacreditar uma potencial vacina que pode salvar grande parte da humanidade?

Com certeza seriam os interesses econômicos envolvidos, pois quem produzir primeiro a vacina vai ganhar muito dinheiro com esse produto, uma vez que se trata da diferença entre morrer ou viver. Quanto as pessoas estariam dispostas a desembolsar para salvar suas vidas? Trata-se de um negócio milionário, não é mesmo? 

E pela lógica do capitalismo, é preciso eliminar o concorrente, seja lá como for possível, pouco importa se morrerão milhões. Enquanto os governos nada fazem para conter os contágios, só os laboratórios privados estão investindo, onde os ganhos serão privados, é assim que agem os monopólios.

Ao contrário do caso dos russos, pois o laboratório é estatal. E isso põe em contradição a tese dos liberais e neoliberais, de que o Estado é ineficiente. Tá provado que a realidade não é assim. Ao observar bem, é possível ver que dos outros cinco laboratórios que pesquisam, três são chineses, e portanto estatais, outro dos EUA, privado e em destaque colocam o Inglês da Oxford, também privado, que estão testando nos brasileiros. Dos seis casos mais avançados, quatro são estatais, apenas dois privados.

Isso prova que o capitalismo encontra-se em fase terminal e as empresas não conseguem sair do atoleiro em que se meteram por causa da ganância desmedida em lucros a qualquer preço. Tão pagando o preço, afinal se o demônio faz mal para pessoas do mal, então ele é do bem.

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