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Capitalistas cobram obediência

Imprensa burguesa quer respeito ao teto de gastos

Em editorial desta última sexta (25/09) a revista Istoé Dinheiro critica flexibilização da regra do teto de gastos

Em editorial desta última sexta (25/09) a revista Istoé Dinheiro critica flexibilização da regra do teto de gastos, especificamente projeto de lei aprovado pelo presidente fascista Bolsonaro que permite o Ministério Público tenha orçamento maior que seu teto de gastos. O diretor editorial, Carlos José Marques, responsável pelo texto, “derrama” diversas críticas ao governo que o veículo sempre apoiou e ajudou a chegar no poder.

Ele fantasia uma “ameaça fiscal” que, em conjunto com o atraso na agenda de “reformas” estruturais, irá elevar a desconfiança dos investidores, provocar aumento no custo de financiamento da dívida via títulos do tesouro, abrir precedentes para abusos fiscais e elevar o endividamento do Estado brasileiro.

Claramente a serviço dos interesses da burguesia rentista, banqueiros e especuladores internacionais, o editorial é repleto de avisos e ameaças veladas como: “Decerto, investidores globais e o mercado em geral não veem com bons olhos esse caminho, que pode abrir uma avenida para abusos orçamentários de toda a ordem.”, “O capital, como se sabe, tem aversão a risco e não aceita desaforo.” e “ O ideal seria o governo perceber o óbvio: de que não há dinheiro para produzir um programa de transferência de renda que ao mesmo tempo compense o fim do auxílio emergencial e substitua o Bolsa Família nos moldes que ele opera hoje. “.

O recado ao governo Bolsonaro é claro, devem cessar a rebeldia e aventuras para financiar projetos eleitorais e voltar ao caminho das reformas desejadas pelos Bancos e grandes especuladores capitalistas. ou seja, o caminho é continuar a espoliar a população e jogar todo prejuízo e ônus da crise internacional (muito anterior a atual calamidade sanitária que vivemos) para o trabalhador.

Teto de gastos para quem?

O editorial da revista Istoé Dinheiro em nenhum momento ataca os supersalários das reais categorias que oneram os gastos públicos brasileiros, altos cargos do Judiciário e das Forças Armadas (estes junto com as pensões vitalícias com valores completamente irreais). Tão pouco ataca a agiotagem praticada pelo mercado financeiro internacional, que ganha com juros extorsivos cobrados do Brasil e ganha apostando na piora das condições econômicas internas.

Não, o covarde editorial começa com uma crítica a mais gastos com o Ministério Público, um órgão que virou praticamente um apêndice a serviço do Executivo golpista e logo mostra a que veio, pôr o governo Bolsonaro na linha, por meio de ameaças e ordenar que sejam executados “pacotes” ainda maiores de maldades, disfarçados de reformas, que só destroem direitos da população e não são a saída para atual situação brasileira.

No meio de uma das maiores crises econômicas vividas pelo Brasil, em conjunto com uma crise sanitária mundial sem precedentes, os capitalistas pedem menos recursos para população pobre, menos recursos para enfrentar a crise do COVID-19, menos recursos para geração de empregos e alimentação da população.

Enquanto outras publicações da direita publicam matérias de como substituir o arroz e feijão (o básico da alimentação de nossa população) e sobre a segurança de comer alimentos mofados, a Istoé Dinheiro conclama que exista mais austeridade.

É obrigação de todo cidadão denunciar este a sobrevivência da classe trabalhadora nas ruas. O PCO conclama a todos que se juntem a campanha Fora Bolsonaro! Não às reformas burguesas, não a destinação de mais recursos para enriquecer grandes capitalistas, banqueiros e latifundiários!

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