O golpe de Estado de 2016 contra a presidenta Dilma Rousseff foi financiado, sobretudo, pelas empresas estrangeiras. Além disso, as principais peças do golpe de Estado, como os agentes da Polícia Federal e do Ministério Público, foram treinados diretamente por órgãos do governo norte-americano – que, por sua vez, responde a essas mesmas empresas.
Tanto empenho assim em promover um golpe de Estado não é à toa. Sérgio Moro e seus colaboradores destruíram empresas enormes como a Odebrecht justamente para que seus financiadores pudessem fazer a farra no Brasil.
Uma das empresas mais cobiçadas pelos monopólios é a Eletrobras, que controla a energia no país mais importante da América do Sul – isto é, o Brasil. Desde que foi dado o golpe, a burguesia vem sucateando a empresa, vendendo partes desta e fazendo uma campanha suja na imprensa para que ela seja entregue de bandeja.
Recentemente, uma matéria do jornal golpista Folha de S. Paulo disse que ninguém estaria interessado em comprar a empresa, pois ela estaria muito cara. Ou seja, não bastasse toda a campanha para que a Eletrobras seja privatizada, os golpistas estão querendo que ela seja vendida a preço de banana.
Os golpistas já mostraram que querem entregar todo o patrimônio nacional para os monopólios. A população será ainda mais massacrada pelos países imperialistas. Por isso, é necessário que os trabalhadores se mobilizam contra o golpe de Estado e criem comitês de luta contra o golpe.