Até a imprensa não consegue esconder que o general está lá para dar ordens ao presidente do STF. Na mesma matéria a revista alega que o general estaria lá para dar conselhos de políticas de segurança, mas na prática tem feito a ponte entre o Alto Comando do Exército e o STF. Fica claro que o poder judiciário está completamente refém dos militares. Toffoli não faz nenhum pronunciamento sem o aval de Azevedo e Silva e se absteve quando o recém eleito deputado federal pelo Rio Grande do Norte, o general Girão Monteiro (PSL), fez um vídeo dizendo que vários ministros do STF deveriam estar presos. Girão foi colega de Fernando Azevedo na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman). Toffoli também não se posicionou sobre a declaração do coronel da reserva, Carlos Alves, que xingou de diversas maneiras possíveis a presidenta do TSE, Rosa Weber. O ministro de coleira só virá a público quando os generais derem as ordens, a farda vale mais que a toga.
Para o cidadão que está confuso em meio ao vendaval vale o questionamento: como seria a reação do judiciário se esses ataques verbais e ameaças viessem dos parlamentares de esquerda?. A esquerda está calada, e por mais que esteja sendo violentada pelas instituições burguesas, não as denuncia, mantendo a farsa teatral chamada democracia brasileira. Para a esquerda a burguesia só guarda truculência, caça e calunia.
É preciso resistir nas ruas a esta injustiça