O secretário de estado imperialista dos EUA, Mike Pompeo, declarou na última quinta-feira que o presidente da Síria, Bashar al-Assad, utilizou armas químicas contra a população síria. A acusação remete ao dia 19 de maio de 2019, em que o exército sírio teria utilizado gás de cloro. Trata-se, no entanto, de mais uma acusação sem provas por parte do governo norte-americano, com o fim de desestabilizar o governo sírio e implantar um golpe de estado contra o país.
Segundo o secretário de governo norte-americano, o ataque teria sido proferido contra rebeldes da Província de Idlib. Os rebeldes, no entanto, nada mais são do que grupos armados pelos países imperialistas para enfrentar o governo de Assad. O bombardeio teria sido o primeiro a ser realizado desde que o imperialismo do Reino Unido, da França e dos EUA agiram com bombardeios contra o país do oriente médio.
Mentiras sobre armas químicas sempre foram utilizadas pelos países imperialistas com o fim de denegrir a imagem de líderes populares pelo mundo a fora e conseguir apoio de parcelas da população para conseguir entrar em guerra com os países não imperialistas. Foi assim no Iraque, por exemplo. No entanto, quem utiliza e sempre utilizou armas químicas, foram os países imperialistas e governos comandados por eles. Os Estados Unidos, por exemplo, utilizou napalm contra os vietcongues na Guerra do Vietnã, enquanto o estado de Israel utiliza armas químicas e outros tipos de armas proibidas para massacras o povo palestino, sem que haja uma comoção global por parte de países ditos democráticos contra esses abusos.
O próprio questionamento da utilização de armas químicas é pura demagogia. As armas ditas químicas seriam armas mais baratas e fáceis de serem feitas, de maneira que os países não imperialistas conseguissem produzir essas armas para se proteger de armamentos realmente pesados e destrutivos, como é o caso das armas nucleares que os EUA possuem e já utilizaram contra milhares de civis japoneses.