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Imperialismo norte-americano abre guerra econômica contra o Irã

Da redação – Nesta terça-feira, dia 7 de agosto, voltaram a entrar em vigor as sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos ao Irã. As medidas vigoraram até 2015 quando foi assinado o acordo nuclear entre o Irã e as potências imperialistas mundiais que suspendeu as sanções. O acordo previa que as sanções seriam retiradas mediante uma série de compromissos que Teerã teria que assumir com relação a sua política nuclear.

Em maio deste ano o presidente norte americano Donald Trump rompeu o acordo com os iranianos de maneira unilateral e reativou as sanções econômicas. Os Estados Unidos pretendem aplicar as sanções por rodadas, sendo que as duas primeiras entraram em vigor as 1h01 pelo horário de Brasília. Estas duas primeiras rodadas de sanções afetam diretamente as importações de matérias primas, as transações financeiras, a aviação comercial e o setor automotivo do país.

As sanções são também uma tentativa de isolar comercialmente o Irã e romper as relações do país com o sistema financeiro internacional, e por isso inclui a proibição da compra de dólar e de metais preciosos pelo Irã, além da proibição de transações comerciais envolvendo tapetes e alimentos iranianos, ação carvão e alumínio.

As próximas rodadas de sanções estão programadas para entrar em vigor a partir de novembro e afetarão principalmente o setor petrolífero, a industria naval e o Banco Central iraniano. As medidas afetam principalmente as empresas norte americanas que serão punidas caso não acatem as medidas do governo, mas também afetam indiretamente empresas estrangeiras que podem acabar sendo excluídas do mercado norte americano caso não sigam as regras.

Esse ataque é parte da ofensiva do imperialismo contra o conjunto dos países atrasados com a intensão de quebrar a resistência política e econômica dos mesmos. Na tentativa de dar sobrevida aos lucros das empresas norte americanas e assegurar sua hegemonia na região, os norte americanos pretendem estrangular economicamente o Irã e provocar todo tipo de dificuldade econômica para tentar forçar o país a se curvar diante de sua vontade. Ironicamente o presidente dos EUA, Donald Trump, publicou a seguinte declaração em sua conta na rede social Twitter: “Quem fizer negócios com o Irã, não fará com os Estados Unidos. Eu estou pedindo pela paz mundial, nada menos”. A paz, na verdade, é jogar mais um povo na miséria, na submissão, transformando-os em escravos como dezenas de países foram na história dos norte-americanos. E, sem esquecer, é claro, caso não seja feito a vontade do imperialismo, a guerra é o próximo passo.

O interesse na paz, dos que se dizem democratas, são exatamente o extremo oposto. Para levar adiante seus interesses eles massacram povos inteiros e transformam países em pó, como vimos no caso do Iraque, onde Obama disse que cessaria a guerra e jogou 27 mil bombas, e, mais recentemente na Síria onde a regra de mentiras dos EUA para derrubar regimes segue a lógica histórica. O Irã vem representando um obstáculo para os interesses do imperialismo na região, e deve receber todo o apoio na luta contra a opressão.

Fora imperialismo do Irã!

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