O golpe em Minas Gerais está temporariamente suspenso na Assembleia Legislativa do estado. O líder do governo na ALMG (Assembleia legislativa de Minas Gerais), Durval Ângelo (PT), entrou com uma questão de ordem pedindo a nulidade do processo de impeachment por meio do qual a direita quer derrubar o governo mineiro, repetindo o processo fraudulento que derrubou Dilma Rousseff da presidência em 2016. Durval Ângelo argumentou que no ato do recebimento do processo não houve verificação de que os princípios necessários para a denúncia estavam presentes.
O primeiro secretário da Mesa Diretora, Rogério Correia (PT), também entrou com uma questão de ordem. Com isso, os prazos do processo também estão suspensos, até que os pedidos dos dois deputados sejam analisados. O golpe em Minas indica que a perseguição da direita continua se ampliando desde a queda de Dilma e a prisão de Lula. A direita precisa reprimir a esquerda e o movimento operário de conjunto para conseguir aplicar um programa impopular e que afunda a economia do país, causando muita insatisfação em diversos setores.