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Ideologia importada dos EUA: para agradar evangélicos, Bolsonaro arrisca relações comerciais com países árabes

O governo de Jair Bolsonaro já tem a maior reprovação para um início de um governo “eleito” desde a “redemocratização”. Fruto de uma fraude eleitoral, com a prisão e retirada do seu principal concorrente, o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, Bolsonaro cai ainda mais em descrédito com o povo a cada semana que passa. Suas medidas de ataque aos trabalhadores, como a “reforma” da Previdência, tem feito a já pequena base de apoio social derreter. Mesmo entre a burguesia brasileira, cai a expectativa de que o governo do fascista Bolsonaro consiga fazer aquilo que se espera dele, atacar os trabalhadores acabando com as conquistas sociais e políticas dos trabalhadores.

Nestas condições, crescem as disputas internas da burguesia pelo controle do governo. Aumenta também a necessidade doo governo manter alguma base de apoio na direita e entre os evangélicos, com o que o governo se afunda cada vez mais em medidas contraditórias que acabam por prejudicar o interesse de setores importantes da burguesia brasileira, como os latifundiários e o agronegócio, que apoiaram em peso a eleição de Bolsonaro.

Um exemplo concreto disso se dá na relação de atrito que o governo passou a ter com os países árabes, que representam uma boa parte do mercado de exportação do agronegócio brasileiro. A declaração de apoiar a mudança da embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém, em Israel, levou à revolta dos países árabes que anunciaram que poderiam boicotar a importação dos produtos brasileiros. Jerusalém foi considerada, pelo acordo que estabeleceu a criação do Estado de Israel na ONU, como uma área internacional administrada pelos israelitas e pelos palestinos.

Agora, na antevéspera de uma viagem à Israel, prometida em apoio ao direitista e genociada Netanyahu, o governo brasileiro votou contra a resolução que condenava Israel devido à sua indevida invasão e controle das Colinas de Golã, que é uma região que pertence à Síria. A área foi tomada por Israel na Guerra dos Seis Dias em 1967.

Essa postura é uma mudança brusca de postura da diplomacia brasileira que se posicionou ao longo da história seja pela neutralidade, seja em apoio aos países árabes.

A tentativa de agradar os evangélicos e direitistas pró-Israel acabam por ameaçar os interesses comerciais de um setor importante da burguesia brasileira e intensifica a crise do governo Bolsonaro e do regime golpista.

 

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