Desde o impeachment da presidente eleita democraticamente pelo voto popular, Dilma, o Brasil vem se aprofundando no mais grave caos social e econômico. Uma série de ataques aos direitos da classe trabalhadora, retirada de direitos, retirada de aposentadorias, fechamento de serviços básicos públicos e desemprego têm assolando a vida da população. Se em abril de 2016 o Brasil fechou o primeiro trimestre com cerca de 11,411 milhões de desempregados, agora, em fevereiro desse ano, o número de desempregados subiu para 13,121 milhões.
O governo golpista de Bolsonaro insiste em mascarar os dados e dizer que os prognósticos de desemprego têm melhorado, mas não é isso que os números mostram. Coincidentemente, no segundo trimestre de 2019, o número de desempregados há dois anos ou mais alcançou o número de 3,347 milhões de pessoas, segundo a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) e o IGBE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), um dado claramente alarmante.
Desde que a direita chegou ao poder, mais de 3 milhões de trabalhadores nunca mais conseguiram emprego, os golpistas vêm afundando a classe trabalhadora na mais profunda miséria. Em comparação ao segundo trimestre de 2018, o número de desempregados, há mais de dois anos, cresceu em 6,2%, mostrando que as políticas neoliberais da extrema-direita só prejudicam a população. Cerca de 1,807 milhão de trabalhadores buscam emprego há mais de um ano, mas menos que dois, e a situação só vem piorando com as retiradas de direitos trabalhistas.
A decadência da burguesia afeta diretamente a população pobre, que é quem sustenta as classes dominantes, à base de muita exploração e opressão. A desestabilização que o golpe de 2016 causou no Brasil é incontestável, cada vez mais pessoas estão desempregadas, conseguindo, no máximo, subempregos em condições bem precárias, o que dificulta também na hora de se aposentarem, já que por estarem desempregados, não estão contribuindo com o INSS.
É urgente intensificar a luta nas ruas pelo Fora Bolsonaro, governo reacionário e fascista que tende a jogar a população na mais pura miséria para favorecer a burguesia internacional. O imperialismo norte-americano, personificado aqui no Brasil em figuras como Sérgio Moro, tem total responsabilidade por essas políticas de agrilhoar a população aos mecanismos de exploração e miséria, assim, deve-se chamar pelo Fora Bolsonaro, que quer dar tudo o que o Brasil tem para os EUA e chamar pelo fora imperialismo, que só devasta os países por onde passa.