O coronel Inocêncio Montano, ex-Ministro de Segurança Pública de El Salvador, teve a sua condenação ratificada pela Suprema Corte da Espanha a 133 anos de prisão pelo assassinato de quatro padres jesuítas espanhóis em 16 de novembro de 1989 na Universidade Centro Americana, durante a guerra civil no país, que já durava 10 anos.
As vítimas, Ignacio Ellacuría, Segundo Montes, Ignacio Martín-Baró, Amando López e Juan Ramón Moreno, ficaram conhecidas mundialmente pela defesa de uma saída negociada para a guerra e tentavam reunir as lideranças do governo e da FMLN (Frente de Libertação Nacional farabundo Martí ).
O tribunal também o considerou culpado pelo assassinato de outras três pessoas, um jesuíta a cozinheira e sua filha, porém, não pôde ser condenado pois não estava nos termos do acordo de extradição entre Estados Unidos e Espanha, de onde Montano foi preso e extraditado em novembro de 2017.