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Hong Kong: bandeira britânica revela mão do imperialismo nos protestos

Na última segunda-feira (01), manifestantes invadiram o prédio do Parlamento de Hong Kong e depredaram as instalações. Dentro da sala principal, picharam dizeres contra o governo chinês e a administração da província autônoma. Entretanto, o que mais chamou a atenção foi a colocação da antiga bandeira colonial britânica no lugar do atual brasão de Hong Kong.

Esse fato simboliza perfeitamente a mão do imperialismo tentando manipular os protestos contra o projeto de lei que permitiria a extradição de réus para a China – projeto que foi suspenso pelo Parlamento.

Os atos – que ocorrem há semanas – receberam o apoio aberto dos países imperialistas, como os EUA e as potências europeias. Líderes da oposição chegaram mesmo a se reunir com representantes diplomáticos desses países em Hong Kong.

As potências imperialistas, por meio de seus porta-vozes políticos e da imprensa internacional, têm criticado o projeto e toda a administração de Hong Kong como se fossem absolutamente controlados pelo governo central de Pequim. Carrie Lam, a chefe do Executivo, é tida como uma fantoche da China e os manifestantes (a mando do imperialismo) pedem a sua renúncia.

A bandeira da administração colonial inglesa de Hong Kong simboliza a verdadeira dominação e opressão que essa região sofreu. O império britânico roubou essa parte do território chinês após a Primeira Guerra do Ópio (1839-1842), quando os grandes capitalistas ingleses abriram pela força o gigantesco mercado chinês e venderem a droga para a população asiática.

Desde então, Hong Kong permaneceu sob a mão de ferro da coroa britânica. Mesmo a Revolução Chinesa de 1949 não conseguiu recuperar o território.

Somente com o início da restauração capitalista na China após a morte de Mao Tsé-Tung e a reaproximação do país com os países imperialistas é que foi estabelecido um acordo, em 1984, para a devolução dentro de 13 anos de Hong Kong. Assim, em 1997 a região voltou para o controle da China, após 156 anos de ocupação imperialista.

No entanto, a condição de permanência do neoliberalismo continuou. Ou seja, Hong Kong, na área econômica, de soberana pouco tem. Mesmo assim, seu status de Região Administrativa Especial dá algum controle por parte da China e, com a crise do imperialismo, isso parece já não ser mais admissível. O imperialismo tem imposto uma política de força contra todos os países atrasados, para os dominarem por completo e pilharem seus recursos. Agora, tenta o mesmo com a China.

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