Ditadura terrorista

Honduras: oposição denuncia tortura a professor pelo governo de JOH

O governo hondurenho é uma ditadura militar desde 2009, quando o imperialismo promoveu um golpe que tirou do poder o presidente nacionalista Manuel Zelaya

Tegucigalpa, 30 de outubro (Prensa Latina) Os deputados do Partido Libertad y Refundación (Libre) repudiaram hoje em Honduras a tortura contra o professor Jaime Rodríguez e responsabilizaram o governo do presidente Juan Orlando Hernández (JOH).
O deputado do Libre, Jorge Cálix, expressou em sua conta no Twitter que o professor Rodríguez foi encontrado vivo, depois de torturado e jogado no Rio Grande, no departamento de Choluteca.

‘Parece que voltamos aos anos 80 ou que estamos assistindo a uma série da Netflix. A narcoditadura já mostra as garras sem escrúpulos’, disse Cálix.

Rodriguez, ex-presidente do Colégio de Professores do Ensino Médio em Honduras, foi preso na segunda-feira passada por um esquadrão paramilitar quando ele estava embarcando em um ônibus, denunciou o coordenador do Libre, Manuel Zelaya.

O ex-presidente hondurenho (2006-2010) disse que o professor foi torturado por muitas horas e foi jogado perto do rio com um ferimento profundo no pescoço e mãos amarradas.

Zelaya acusou o estado ‘de fato’ que Hernández preside, pela vida e integridade física do líder político.

No momento, Rodríguez recebe atendimento médico no Hospital Universitário da capital e, segundo a imprensa local, como La Prensa e Criterio, vários indivíduos o sequestraram e o jogaram na água com ferimentos na cabeça e no pescoço.

Para o advogado Omar Menjivar, o aparecimento com vida do professor é uma ‘verdadeira fortuna nas circunstâncias em que a nação vive’.

‘Definitivamente, a luta contra a narcoditadura deve aumentar e não dar trégua’, afirmou.

Outros deputados do Libre, como Beatriz Valle, Rony Martínez e Jari Dixon, disseram que se trata de uma tentativa de homicídio e emitiram um alerta aos líderes sociais do país.

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