Insuficientes campanhas preventivas para criar consciência na cidadania sobre a higiene e a eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, agente portador também da zika, chikungunya e febre amarela, é uma das principais causas do aumento do número de doentes.
Todos os departamentos informam casos, mas Cortês, Yoro e Santa Bárbara concentram o maior número de mortes e os menores de zero a 15 anos são os mais afetados.
A OPS recomenda ao país intensificar a vigilância e controle de vetores, incluindo os diagnósticos de laboratório, bem como revisar os planos de emergência.
Também, aconselha incrementar a preparação do pessoal do Ministério de Saúde para um adequado diagnóstico e manejo clínico dos pacientes e sugere incluir às comunidades nas campanhas de prevenção.
Na América Central, Honduras encabeça o maior número de mortes por dengue grave, com 135 vítimas, seguido da Guatemala (37), Nicarágua (15) e El Salvador (4), de acordo com as cifras proporcionadas pelos ministérios da Saúde desses países.