Através de uma Nota Técnica do Ministério da Saúde, o governo fascista de Jair Bolsonaro já deu sinais de que pretende restaurar uma das formas mais nefastas de encarceramento de pessoas: a internação compulsória em manicômios.
O governo golpista alega que as pessoas que padecem de alguma deficiência mental, deveriam ser sujeitas ao um tratamento médico sub-humano.
São lugares de isolamento social, submissão a tortura, choques elétricos, trabalhos forçados, medicações alucinógenas, regras rígidas de comportamento, dentre outras violações aos direitos humanos, verdadeiros campos de concentração nazistas.
Embora ainda existam alguns destes “hospitais psiquiátricos” no Brasil, a comunidade médica, de psicólogos e os trabalhadores da saúde em geral abominam este tipo de tratamento cruel dos pacientes, principalmente depois do movimento pela Reforma Psiquiátrica Brasileira, que buscou extinguir os manicômios e introduzir, em seu lugar, os Serviços de Saúde Mental.
Porém, o atual governo defende o restabelecimento dos hospitais psiquiátricos, como locais estratégicos destinados inclusive para cuidar de pessoas que sofrem com a dependência química e de álcool.
Está previsto também o financiamento público da eletroconvulsoterapia, um tratamento através de choques elétricos na cabeça do paciente.
É sabido, no entanto, que esses manicômios não curam ninguém e só servem para confinar milhares de pessoas, de forma totalmente arbitrária, para bani-las do convívio social, impor um maior controle sobre o povo e desviar recursos públicos. Este é mais um resultado do golpe que levou ao poder um governo fascista. Seu principal objetivo é massacrar toda a população em troca do bem-estar dos capitalistas, exploradores dos menos favorecidos.