Da redação – Nesta quinta-feira (06), às 17h30, movimentos populares anti-imperialistas de São Paulo realizarão um ato contra o chamado “Acordo do século” entre Israel e Palestina, que… não contou com a presença e muito menos o consenso da Palestina, e sim dos Estados Unidos.
O ato ocorrerá no Museu de Arte de São Paulo (MASP), na Avenida Paulista, tradicional local de manifestações populares e de solidariedade aos povos oprimidos de todo o mundo.
O “Acordo do século” prevê a suposta criação de dois Estados, um israelense e um palestino. Entretanto, essa criação não passa de mera propaganda demagógica do imperialismo, uma vez que, na sua essência, é um mecanismo para submeter de uma vez por todas a autodeterminação do povo palestino e entregar seu território ao Estado artificial de Israel.
Os palestinos não teriam direitos e seriam comandados pela vontade israelense, de maneira oficial, conforme o “acordo”. Isso foi denunciado pelo povo palestino e por Mahmoud Abbas, chefe da Autoridade Palestina. O mais bizarro nesse acordo é que ele foi feito entre Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro sionista, e Donald Trump, presidente dos… Estados Unidos.
A Palestina não esteve representada nas reuniões e, em seu lugar, estava o imperialismo norte-americano, que nada tem a ver com os assuntos da região, demonstrando mais uma vez a interferência ilegal na soberania palestina.
O acordo foi rapidamente repudiado pela população oprimida da Palestina, com grandes manifestações, que foram, como sempre, brutalmente reprimidas pela ditadura israelense. Os demais povos árabes também prestaram seu apoio à causa palestina e hoje é a vez do povo brasileiro demonstrar que está ao lado da luta legítima pela libertação da Palestina e de todo o Oriente Médio do jugo imperialista.