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“Hitler ganhou no Brasil: Se fosse candidato, Lula ganhava esta eleição. Liberdade para Lula!”

Da redação – A redação deste jornal irá reproduzir integralmente a nota do Partido Piquetero e as declarações do dirigente nacional, Juan Marino, sobre as eleições no Brasil:

Juan Marino, dirigente nacional do Partido Piquetero, declarou que “queremos destacar 4 conclusões e palavras de ordem que sintetizam o que ocorreu durante as eleições no Brasil. Um, Hitler ganhou no Brasil. Dois, Lula ganhava. Três, por uma frente única antifascista. Quatro, Fora Bolsonaro.

À partir destas propostas, o dirigente do Partido Piquetero declarou que é necessário colocar em marcha uma aliança continental contra a ditadura fascista. Com esse objetivo, irá viajar para o Brasil no meado de Novembro para participar do Congresso Nacional do Partido da Causa Operária (PCO).

SE FOSSE CANDIDATO, LULA GANHAVA ESTA ELEIÇÃO. LIBERDADE PARA LULA!

Em relação aos resultados da eleição, Marino declarou: “para derrotar Bolsonaro, a primeira tarefa é reconhecer que hoje ganhou de nós o fascismo. Não reconhecer o conteúdo do nossa derrota eleitoral, o embaralha-lo, é um erro. Negar a realidade não resolve nada e ainda impede de tirar as conclusões corretas. É preciso dizer com todas as letras: Bolsonaro é Hitler. Esclarecido isto, que o fascista Bolsonaro tenha tido mais votos na apuração não significa que tenha o apoio majoritário do povo brasileiro. Pelo contrário, 62% do eleitorado não votou nele. De fato, nem sequer é certo de afirmar que ganhou por 10% de diferença. Em relação a todo o eleitorado (somando nulos, brancos e abstenções à conta) Bolsonaro conseguiu 38% e Haddad 32%, quer dizer, a diferença foi de apenas 6%. Por sua vez, o voto nulo foi o maior desde 1989 (praticamente duplicou do primeiro ao segundo turno, passando de 4% à 7,5%) e a soma de abstenções, nulos e brancos dá 30%. Isso significa que não é certo que Bolsonaro tenha o apoio da maioria (a metade + 1) do povo brasileiro (o suposto 54% forçado pela lógica da apuração de votos). Bolsonaro não ganhou graças ao apoio da maioria popular do Brasil mas por conta de uma minoria autoritária impulsionada pelo próprio aparato de Estado. Foi o exército quem impulsionou do golpe de Estado contra Dilma e foram os juízes quem encarceraram e proibiram Lula por uma suposta “corrupção”, enquanto permitiram o financiamento milionário ilegal para Bolsonaro. Portanto, foram as instituições da democracia controladas por fascistas, e não o povo, quem manipularam a eleição e entregaram o poder à Bolsonaro. Por isso, a CUT, o MST e a esquerda (os operários, os camponeses e os militantes) têm que se preparar para um choque aberto contra o próprio aparato do Estado. A disputa do Brasil não será contra as supostas ‘ilusões dos votantes com Bolsonaro’. A disputa será contra o poder judicial e um Exército que realizaram uma fraude atuando como ‘juiz e parte’. Eles crêem que, como conseguiram colocar um presidente militar, agora são donos do Brasil. Estão equivocados: o povo não vai permitir que os fascistas pisoteiem a democracia.”

Nesse sentido, Juan Marino foi contudente ao publicar em sua conta do Twitter que “no 96º da Marcha sobre Roma, o exército festeja a vitória de Bolsonaro desfilando pelas ruas do Brasil. Que não festejem muito. Mussolini terminou sendo fuzilado e colocado em uma praça pelo próprio povo italiano.

VER VÍDEO DOS MILITARES FASCISTAS

FRENTE ANTIFASCISTA: O ÚNICO CAMINHO CONTRA BOLSONARO

À respeito de como encarar os próximos 2 meses antes de ascensão de Bolsonaro no próximo 1º de Janiero de 2019, Marino assinalou: “primeiro, é preciso reafirmar que os 45 milhões de votos contra Bolsonaro são um contrato de luta. O Partido Piquetero da Argentina saúda Fernando Haddad, Manuela D’Ávila e Guilherme Boulos por convocarem a resistência democrática contra o fascismo no Brasil. O úncio caminho contra Bolsonaro é a FRENTE ANTIFASCISTA. A unidade de 45 milhões contra Bolsonaro que conquistamos nas urnas, precisamos hoje aprofundar-la ganhando as ruas contra o fascismo”.

Em contraponto direto com o presidente da Argentina, Juan Marino afirmou: “que Maurício Macri tenha parabenizado a vitória de Hitler é gravíssimo. Com a vitória de Bolsonaro, se constitue um eixo fascista na parte sul sob as ordens de Donald Trump: Bolsonaro-Macri-Piñera. Bolsonaro como presidente não vai moderar, vai instaurar uma ditadura fascista. Lhe desejamos um profunda fracasso em seus planos de guerra contra a Venezuela e de extermínio das minorias no Brasil. Bolsonaro é Hitler e por isso apoiamos a palavra de ordem “Fora Bolsonaro”. Denunciamos também Sergio Massa que desejou bons êxitos a Bolsonaro. É uma vergonha que um dirigente que se autodenomina peronista parabenize a vitória de um fascista no Brasil. Os aliados dos opositores a Macri são Haddad, Manuela, CUT e o MST. Se está contra Macri em Argentina, precisa ser contra Bolsonaro no Brasil.

FOI FRAUDE: #FORABOLSONARO

Para finalizar, Juan Marino assinalou: “saudamos a campanha de nossos companheiros brasileiros do Partido da Causa Operária (PCO) e, especialmente, suas denúncias contra esta fraude escandalosa. Lula esteve preso e proibido, enquanto Bolsonaro abusava de um financiamento ilegal e multimilionário conhecido como “Caixa 2 do Bolsonaro”. Se Lula fosse candidato, ganhava a eleição porque aparecia com 40% em todas as pesquisas. Toda a eleição foi uma fraude. Os tribunais estiveram inclinados todo o pelas manipulações dos juízes e as ameaças dos militares.Se não permitiram que Lula fosse candidato é justamente porque pensavam que, com os tribunais inclinados e todo o resto, Lula ganhava de qualquer forma. Bolsonaro não tem legitimidade para assumir. Se participamos de eleições fraudulentas é contra nossa vontade e por imposição dos golpistas que, todavia, têm o controle do aparato estatal. Veremos por quanto tempo irá durar esta usurpação das funções públicas por parte dos funcionários civis, cúmplices desta ditadura fascista. Se Bolsonaro assumir, entretanto, não será porque o povo brasileiro o apoia, mas pela cumplicidade da democracia liberal com o ascenso do fascismo. O Partido Piquetero de Argentina chama a criação de uma aliança continental para apoiar a resistência democrática, a frente antifascista e os comitês de autodefesa e de luta contra o golpe”.

 

Links dos twites de @JuanMarinoTPR:

https://twitter.com/JuanMarinoTPR/status/1056773372191956992

e

https://twitter.com/JuanMarinoTPR/status/1056781405412380672.

Video com as declarações completas de Juan Marino: https://www.facebook.com/juan.marinotpr/videos/1940506379351896/

Contato:

Juan Marino: + 54 9 116 335 9278

Secretaria de imprensa

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