Não há classe mais genocida no planeta do que a burguesia imperialista. Usando seu poderio bélico e supremacia econômica, ela explora, em maior ou menor grau, de todos os demais países do globo. Esta burguesia determina condições desiguais no comércio exterior; monopoliza o conhecimento e a tecnologia, barrando o seu acesso a outras nações; estrangula povos por meio de dívidas; impõe embargos econômicos; coloca seus representantes nos governos do mundo inteiro; e quando as “vias institucionais” não funcionam, perseguem e derrubam governantes, fomentam guerras civis, promovem golpes de estado ou invadem abertamente outros países.
Essa burguesia é a grande detentora da riqueza mundial, principalmente formada por capitalistas norte-americanos. São estes mesmos cínicos que tentam fazer as vezes de “observatório internacional de direitos humanos”.
Na última quarta-feira (13/03), o Departamento de Estado dos EUA publicou um relatório extremamente tendencioso sobre as violações de Direitos Humanos no mundo em 2018. O informe faz vistas grossas a violações cometidas por aliados históricos dos norte-americanos, como os governos sauditas e de Israel. Por outro lado, escolhe criticar especialmente países que não se curvam à política norte-americana, como Nicarágua, Cuba e Venezuela.
Em resposta, o Ministro de Relações Exteriores de Cuba ressaltou: “os Estados Unidos carecem de autoridade acerca de Direitos Humanos. É um opressor global. Discrimina minorias, empobrece os pobres, impede cidadãos de votar, viola direitos de migrantes e chovem denúncias de abuso sexual de menores em custódia das autoridades.”
Até a Human Rights Watch, que é uma instituição controlada por organizações capitalistas, criticou irregularidades no relatório, como omitir dados sobre a saúde das mulheres e passar a chamar territórios invadidos por Israel de territórios “controlados”. A Anistia Internacional também se manifestou sobre a farsa do relatório.
Trata-se de um instrumento de propaganda que procura pressionar a comunidade internacional a se colocar contra os países que não se alinharem às determinações imperialistas.