“Uma grande vitória do povo sírio”, assim classificou Hassan Nasralla, secretário-geral do Hezbolá, sobre a resistência contra os ataques cometidos pelo imperialismo ao país na última sexta-feira (13).
Estados Unidos, Reino Unido e França lançaram um ataque em conjunto contra a Síria, após a divulgação de um suposto atentado químico na cidade de Duma. Os sistemas de defesa da Síria reagiram atingindo 13 mísseis em Al Kiswah, nos subúrbio de Damasco, que para o representante do grupo de resistência libanês é uma grande vitória militar.
Os ataques foram desferidos mesmo após as declarações do Estado Maior das Forças Armadas da Rússia, que afirmaram não ter encontrado corpos e feridos do ataque químico e um dia antes da entrada no país dos especialistas da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ), reforçando a ideia de uma possível fraude das imagens divulgadas do atentado, que serviriam como pressuposto para a nova agressão imperialista.
Segundo o representante do Hezbolá, o ataque imperialista tinha como objetivo alimentar a força dos grupos terroristas financiados pelo ocidente que tentam derrubar o presidente sírio Bashar All Assad, e denunciou que alguns regimes do Golfo oferecem grandes somas de dinheiro para realizar uma operação militar em grande escala contra o país.
O tiro desta vez saiu pela culatra, a derrubada dos misseis imperialistas pelas tropas sírias elevaram a moral da resistência que já dura pelo menos sete anos. Os interesses, principalmente estadunidenses no país estão ameaçados com a entrada da Rússia no conflito, a crise se intensifica a cada demonstrando a dificuldade imperialista em manter sua politica de dominação na região.