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Ditadura

Heleno mostra que os militares são a favor de um novo AI-5

O general Augusto Heleno, ministro ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, insinuou concordar com a decretação de um novo AI-5.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do atua presidente ilegítimo Jair Bolsonaro, esteve no centro da política nacional ao longo da última semana. O motivo dessa vez foi a sua declaração relacionando os protestos no Chile com a necessidade de tomar medidas antidemocráticas. Segundo ele, se o Brasil viesse a ter protestos massivos como no Chile, em que a população perdeu a paciência com a política neoliberal, seria necessário decretar um “novo AI-5”.

A fala do deputado teve em repercussão em todo o país e, uma vez que a ditadura militar, responsável pela decretação do AI-5, foi muito impopular, Eduardo Bolsonaro foi criticado por muitas figuras, inclusive da direita e da extrema-direita. Essas críticas, obviamente, revelam apenas o cinismo da burguesia, uma vez que toda a burguesia apoiou o golpe militar de 1964 e apoiaria um novo fechamento do regime para manter seu controle sobre a situação política.

Diante dessa onda de críticas a Eduardo Bolsonaro, a imprensa burguesa tentou pressionar o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, o general Augusto Heleno. Esse, por sua vez, surpreendeu ao não se preocupar em discordar com a ameaça de um golpe militar por parte do filho do presidente da República. Muito pelo contrário: Heleno apenas falou que “se ele falou, tem de estudar como vai fazer” – isto é, que, se necessário e se mostrar viável, o general estaria disposto a dar um golpe militar no país.

A ameaça dos militares é uma constante desde o golpe de Estado de 2016, que depôs a presidenta Dilma Rousseff. O golpe foi dado com o apoio das próprias Forças Armadas, apesar de ter sido concretizado por meio do Congresso Nacional. No entanto, desde 2017, a partir da fala do hoje vice-presidente Hamilton Mourão, os militares vêm realizando “aproximações sucessivas” com o intuito de tomar conta do regime político.

É preciso combater imediatamente a participação dos militares no regime político. Para que isso aconteça, é preciso organizar uma grande mobilização do povo contra a direita, que é, por essência, golpista e sanguinária.

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