Da redação – O vice governador do Texas, Dan Patrick, defendeu nesta quarta-feira (22), a suspensão do confinamento por conta da pandemia do novo coronavírus. Expressando abertamente a política de salvar o mercado, o fascista afirmou: “há coisas mais importantes do que viver, como salvar este país para meus filhos e netos e para todos nós”.
Porém, o “nós”, neste caso, é o mercado, os capitalistas. Esta fala deixa claro de onde vem a política para acabar com a quarentena no Brasil, diretamente da ala burguesa norte-americana.
Essa política nazista, esta sendo defendida amplamente por todos os capitalistas dos principais países, vinda dos banqueiros, que estão vendo a destruição completa do sistema capitalista caso não haja uma ação enérgica imediata.
“Não quero morrer. Ninguém quer morrer, porém, temos que correr alguns riscos e virar o jogo, fazer com que este país volte a funcionar”, disse ainda o genocida.
Em meio ao pico de mortes nos EUA, onde morrem 4 mil pessoas por dia, sendo 2 mil apenas em Nova York, os banqueiros só pensam em voltar a lucrar. Quando um direitista fala que “nós temos que correr alguns riscos”, significa na verdade, “os trabalhadores devem doar suas vidas nas ruas, enquanto ficamos em casa cuidando da Bolsa de Valores”, que lembremos, está caindo aos pedaços.
A crise levou a máscara democrática abaixo. Agora, os desesperados pedem abertamente que você morra, que não importa mais viver, mas sim, salvar os bancos. É um novo tipo de carta de crédito bancário: milhões entregam suas vidas e salvam meia dúzia de parasitas.
Vale lembrar também que este mesmo crápula, já havia dito um mês atrás que “os mais velhos preferem morrer do que deixar a economia afundar”. Parece semelhante ao que o novo Ministro da Saúde disse, ou é apenas coincidência?
A política neoliberal mundial é organizada diretamente dos EUA, das escolas de Chicago e Harvard. Não à toa, Bolsonaro vai receber ordens de Trump todo mês no país imperialista. Enquanto a carcaça podre do defunto capital fede e se desintegra, tentam forçar a volta ao trabalho para matar milhões, com a finalidade de tentar recuperar o seu Deus, o mercado.