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Os mesmos problemas

Há 101 anos, gripe espanhola também atingiu atletas e campeonatos

Um século após a pandemia de gripe espanhola, os problemas da população persistem frente a crise da saúde.

O mundo passa por uma crise de saúde que teve início no final de 2019, e que, em meados do primeiro trimestre deste ano toma grandes proporções, atingindo muitos países ao redor do mundo. A pandemia do novo coronavírus chegou ao Brasil no final de fevereiro e a tendência é que a situação fique mais crítica a partir da próxima semana, onde provavelmente haverá milhares de mortos pelo vírus.

á mais de um século chegava ao Brasil a chamada gripe espanhola, que também atingiu grande parte da população, sobretudo no Rio de Janeiro, cidade onde o navio que trazia pessoas contaminadas aportou. Dois terços da população do Rio de Janeiro foi contaminada, e cerca de 15 mil pessoas morreram somente na então capital do país. Mundialmente, estima-se que entre 20 e 40 milhões de pessoas morreram vítima da pandemia.

Em 1918 a pandemia de gripe espanhola atingiu todas as áreas, inclusive os esportes, como vem acontecendo hoje também. Na época o Sul-Americano foi adiado para 1919, muitos atletas adoeceram, e ídolos de vários times morreram por conta da gripe espanhola. Hoje também temos suspensão de diversos torneios em várias modalidades, atletas doentes e até a suspensão das olimpíadas que seriam realizadas em neste ano, no Japão.

O futebol, no período, não era a “indústria” bilionária que se tornou nas últimas décadas, os atletas não tinham salários milionários e a própria sociedade não contava com os avanços tecnológicos que se tem hoje em dia. Entretanto, os problemas são praticamente os mesmo que os trazidos pela pandemia da COVID-19 e da gripe espanhola. O sistema capitalista não dava conta em 1918 como não dá conta em 2020 de assistir minimamente a população frente a uma epidemia. Hoje já não há região no país onde o vírus não esteja presente, isso sem levar em consideração a subnotificação dos casos, que engana a população que não tem acesso, e dificilmente terá, sobre a real situação da pandemia no Brasil.

Como relatado durante a pandemia de gripe espanhola, não havia sequer caixões para as vítimas da doença, nem quem os enterrassem. Hoje temos relatos de contração de centenas de coveiros somente no Estado de São Paulo. O capitalismo não é um sistema que tem como objetivo garantir a sobrevivência da população nem em situações ditas comuns, quem dirá em meio a uma pandemia? Independentemente do período, se hoje ou há um século, não é objetivo do capitalismo manter os trabalhadores vivos, mas sim seus lucros.

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