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Guerreiros tricolores do Fluminense arrancam classificação heróica na altitude boliviana

Dos seis times brasileiros que disputam a Copa Sul-Americana, quatro alcançaram a classificação para a próxima etapa, um está eliminado e um outro ainda tem possibilidade de se classificar.

Os classificados são: Fluminense, São Paulo, Botafogo e Atlético Paranaense. O Bahia ainda pode se classificar, pois joga a segunda partida em casa, no próximo dia 23, contra o Blooming-BOL, com plenas condições de avançar à próxima fase. O time baiano foi derrotado na primeira partida pelo placar mínimo de 1 x 0. O marcador é totalmente reversível, uma vez que o tricolor da capital baiana joga diante de sua torcida e é tecnicamente superior ao adversário.

O único time brasileiro eliminado da competição é o Atlético-MG, que entrou em campo na quarta-feira, na partida de volta, com uma formação composta por reservas e não conseguiu superar o San Lorenzo-ARG, ainda que jogando em casa.

Na partida mais dramática desta fase, o time carioca do Fluminense visitou o Nacional Potosí, da Bolívia, para o segundo confronto. Na primeira partida, no Rio de Janeiro, os tricolores comandados por Abel Braga venceram por 3 x 0, acumulando “gordura” para a segunda partida.

E o calvário tricolor começou bem antes, fora das quatro linhas. O time teve problemas de logística para chegar até a cidade boliviana, situada a mais de quatro mil metros de altitude. Dentro de campo, o sofrimento foi ainda maior. Embora com um time tecnicamente superior, os efeitos da altitude foram devastadores para a equipe brasileira e isso ficou patente ainda no primeiro tempo. Mesmo pressionado, o Flu chegou a criar algumas oportunidades de gol na primeira etapa, mas não foi efetivo nas conclusões.

Na etapa complementar, sufoco total para o time brasileiro. Os bolivianos, se valendo dos efeitos da altitude e do ar rarefeito, partiram para cima e acuaram o time tricolor. O lado esquerdo da defesa tricolor era o mais vulnerável, com Frazan permitindo as investidas dos atacantes do Potosí. E foi por alí que o placar foi aberto, depois que Reina recebeu em boas condições de arremate, batendo firme de pé direito, vencendo o goleiro Julio César.

A pressão aumentava contra o time brasileiro e numa jogada pelo lado esquerdo, um  atacante boliviano foi derrubado com falta dentro da área. O árbitro marcou a penalidade, convertida por Reina, que marcou o seu segundo gol. Esse segundo gol  ocorreu ainda aos dezesseis minutos e tudo indicava que o time boliviano se aproveitaria da exaustão física dos tricolores brasileiros. O cansaço era evidente dos jogadores do Fluminense e daí para frente falou mais alto o coração, a garra e a determinação do time de guerreiros de não deixar escapar a classificação.

A garotada tricolor segurou a barra lá atrás e ainda arriscou duas ou três subidas perigosas ao ataque, onde poderiam ter descontado o placar, o que poderia trazer um pouco de alívio ao time. Mas os atacantes continuaram com a pontaria ruim e o gol não aconteceu. Nos minutos finais (a partida foi até os 50 minutos), pressão total dos bolivianos para chegarem ao terceiro gol, que levaria a partida para a decisão por pênaltis. Mas novamente a defesa foi heróica, rechaçando as bolas alçadas à área e afastando o perigo. Depois do apito final, vários jogadores do time brasileiro (e até mesmo do time boliviano) ficaram estatelados em campo, muitos precisando dos tubos de oxigênio para poderem respirar, em virtude dos efeitos da altitude no organismo humano. Fim do calvário tricolor a 4.070 metros de altitude. O time brasileiro aguarda agora o próximo adversário na competição, que será conhecido através de sorteio.

Na próxima segunda-feira, o Fluminense tem importante confronto estadual contra o Botafogo, pela quinta rodada do Brasileirão 2018. A partida será realizada no Engenhão, casa dos alvinegros cariocas.

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