Da redação – Em mais uma evidência da crise do capitalismo, que só se agrava, os EUA sobretaxaram produtos chineses em 10% sobre 200 bilhões de dólares, ou seja, como a balança comercial pende para a China, os norte-americanos tentam compensar a sua falta de competitividade aumentando as tarifas de importação.
Em retaliação a China fez o mesmo com os produtos norte-americanos, numa nova escalada da guerra comercial em que as tensões entre os dois países vem se agravando.
Durante muito tempo o baixo custo dos produtos chineses espremeram os salários dos trabalhadores mundiais para os níveis mais baixos desde a crise do petróleo na década de 70, mas agora a alta competitividade do mercado chinês se tornou o calcanhar de Aquiles do mercado econômico dos EUA, sua economia não tem condições de competir com os chineses, e com isso a balança comercial tem favorecido em muito os chineses.
Erroneamente os EUA acham que vão resolver o problema sobretaxando os produtos chineses, mas isso tem efeito no curto prazo, mas no longo prazo a balança irá se desequilibrar novamente, pois a economia norte-americana está estagnada, não tem condições de avançar.
A situação econômica dos principais mercados mundiais demonstra que o capitalismo não consegue dar conta dos problemas que vêm surgindo e a tendência geral é a quebra dos mercados com efeitos devastadores sobre as populações dos países periféricos e em seguida dos principais.
Diante dessa crise, o imperialismo aumenta a pressão sobre os outros países, tanto os mais oprimidos como as potências regionais, em uma nova tentativa, ainda mais brutal, de dominar seus mercados e recursos nacionais para conseguir sobreviver.
