Paulo Guedes, ministro da economia do governo Bolsonaro, deseja eliminar a obrigatoriedade de gastos com saúde e educação por parte dos municípios e estados. Segundo artigo do jornal golpista Folha de S. Paulo, que recheia toda a matéria com elogios e supostas necessidades de medidas como essa, uma PEC que desobrigue o pagamento nessas áreas está prestes a ser lançada.
Alguns dos argumentos são os mesmos de sempre por parte dos economistas neoliberais que acabam com a vida da população pobre: o de que acabaria somente com a obrigação de se gastar nessas áreas e não com o gasto nessas áreas; que se o prefeito ou governador quiser, ele poderá gastar inclusive além do teto e que a obrigação do pagamento sufoca as contas públicas.
Na realidade, o que desejam fazer é destruir o sistema público de saúde e a educação gratuita par,a em seguida, privatizar os setores destruídos, permitindo que empresas de países imperialistas possam enriquecer ainda mais às custas do povo trabalhador.
Os impostos coletados devem ser destinados sim à saúde e à educação, e o mínimo a ser gasto deve ser garantido em lei, de modo que o gasto em áreas tão importantes para a população não fique a cargo da subjetividade de cada governante.
Medidas como essa de Paulo Guedes se baseia no tipo de política econômica implantada no Chile durante a ditadura de Pinochet, levaram o país andino a um estado de completa pobreza para a população trabalhadora, que perdeu sua aposentadoria, seu direito ao estudo, férias remuneradas e viu o emprego ficar cada vez mais escasso para a população. Hoje essa população está nas ruas lutando exatamente contra esse tipo de política econômica que Paulo Guedes e Bolsonaro tanto elogiam e querem implantar no Brasil.
Os ataques ao povo brasileiro são cada vez maiores e ocorrem todos os dias. A única maneira de proteger os direitos da classe trabalhadora é lutando pelo “fora Bolsonaro” e contra o golpe de estado articulado pelo imperialismo mundial que teve seu início em 2016, prendendo Lula em 2018 e permitindo que o fascista Jair Bolsonaro chegasse ao poder.