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Desespero bate a porta

Guedes confessa que Economia só aguentará um mês de isolamento

Segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, a economia brasileira aguentaria apenas um mês de confinamento dos três que estão sendo propostos para a crise do Covid-19

Segundo o ministro da Economia Paulo Guedes, a economia brasileira aguentaria apenas um mês de confinamento dos três que estão sendo propostos para a passagem do pico de infecção do Covid-19. Após esse período, a economia começaria a se “desorganizar”. Diferente de vários economistas que já sinalizaram a necessidade imediata de gastos com distribuição de renda e a garantia de sobrevivência dos trabalhadores durante a crise, Guedes ainda está preocupado apenas com que a economia volte a funcionar o mais rápido possível.

Em uma videoconferência promovida pela Confederação Nacional dos Municípios, Guedes afirmou que “Como economista, gostaria que pudéssemos retomar à produção. Como cidadão, ao contrário, aí já quero ficar em casa”. Esse tipo de fala do ministro da Economia só demonstra o caráter tipicamente conhecido dos economistas liberais, enquanto uma grande parcela de economistas está apresentando como alternativa gastar dinheiro público com áreas realmente importantes para que os estragos da crise não sejam ainda maiores, liberais como Paulo Guedes tem como preocupação apenas a produção, o lucro, e tratam a economia como apenas números, esquecendo de que a economia mundial é realizada por vidas, principalmente por vidas de trabalhadores. 

O desespero burguês bate a porta. Mesmo com tantos esforços em manter os lucros burgueses em pleno funcionamento mesmo diante da crise, Guedes e a grande burguesia sabem que as medidas sendo realizadas para com os trabalhadores são ineficientes e o Brasil é uma bomba prestes a explodir. O medo de uma reação da população perante a crise está claro. A preocupação da grande burguesia não está somente com seus lucros, que continuam sendo garantidos com quantidades exorbitantes de dinheiro sendo injetados em bancos e grandes empresas, mas também está no reconhecimento de que as políticas adotadas para as grandes camadas da população não impedirão a fome, o aumento da desigualdade, além do colapso da saúde, o que gera a revolta, a agitação social, que já está começando nas grandes periferias brasileiras. Por isso o desespero para que tudo volte as normalidades o mais rápido possível. 

A situação em que nos encontramos hoje é completamente atípica. Uma crise capitalista em estágio crítico, além de uma pandemia que obriga que a situação seja tratada de uma forma completamente diferente. Não são as políticas neoliberais que vão salvar o mundo da crise, e isso já foi comprovado. Não são também políticas mínimas de distribuição de renda que vão impedir a convulsão social. Estamos em um momento em que os trabalhadores estão no centro do debate econômico, por mais que a economia seja controlada e feita para a burguesia. “O que fazer com os trabalhadores?”.

Somente os trabalhadores sabem e tem condições de realizarem aquilo que a sua classe pede em momentos como esse. Por isso o medo burguês, a necessidade urgente de que tudo volte ao normal. É o momento da organização popular, dos conselhos dos trabalhadores, como passo a luta pela formação de um governo operário que represente, de fato, os interesses da classe trabalhadora, não da burguesia.

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