No final deste mês de julho, antecedendo o ato nacional programado para o dia 13 de agosto, foi realizado o Encontro Nacional de Estudantes de Pedagogia (ENEPe), contando com a presença de algumas organizações do movimento estudantil.
Esse encontro serviu como esquenta para o ato do mês de agosto, em um momento de intensa crise do governo golpista e de grandes ataques contra a população.
Após as deliberações gerais contra a reforma da previdência e os cortes na educação, foi organizado um ato partindo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e marchando pela periferia de Guarulhos.
A marcha contou com o apoio dos trabalhadores que ali transitavam e teve como destaque a queima das bandeiras dos EUA e Israel.
Tal demonstração política é marca registrada contra a ação do imperialismo em todos os países atrasados, seja no ocidente ou no oriente sob ataque de Israel. Além disso, a queima das bandeiras não é apenas em solidariedade a outros povos, o Brasil, não diferente dos demais países latino americanos, sofre diretamente dessa questão.
Em nosso país as intervenções imperialistas preenchem páginas e mais páginas de nossa história, sendo visível no golpe de 2016, na prisão de Lula e agora com um governo fantoche, totalmente lacaio dos interesses estrangeiros, principalmente dos Estados Unidos, como se repara nas mais diversas declarações de Bolsonaro e na entrega do patrimônio nacional.
A luta contra o imperialismo é mundial, e aqui está diretamente ligada à derrota do golpe e à derrubada do governo Bolsonaro. Sabendo disso, entendemos que não há caminho em apenas lutar por revindicações parciais. Se os cortes na educação, que tanto afetam os estudantes provém do governo Bolsonaro, originário de um golpe e fraude eleitoral, é visível que o único caminho para tanto resolver o problema da previdência, dos estudantes quanto a ação imperialista passam sob a derrubada do governo golpista.