Da redação – O sargento do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, Marcelo Rodrigues Gonçalves, que estava trabalhando para aos golpistas no Gabinete de Segurança Institucional (GSI), com o general Sérgio Etchegoyen, foi preso nesta quarta-feira (5) pela Operação Fogo Amigo, da Polícia Civil de Brasília. A operação investiga um esquema de desvio de munições da Polícia Militar local e do Comando do Exército para facções do Rio de Janeiro.
Na casa de Gonçalves, os policiais encontraram munições de calibre 5,56 mm e 9 mm e granadas de luz e som, bem como caixas vazias de projéteis com registro dos lotes, que irão cruzar com dados de munições apreendidas no Rio de Janeiro.
O caso traz alguns pontos intrigantes, e não só, diretamente sobre os fatos, mas, acerca do golpe de estado no Brasil e o serviço do GSI na cabeça do golpe.
Como informou o gabinete, o militar foi remetido ao seu órgão de origem hoje, sendo apontado como um dos líderes de uma organização criminosa que remetia munições para fuzil, de uso restrito, a morros cariocas, especialmente para o Comando Vermelho. Porém, nos vem à cabeça o fato de que este gabinete é responsável pela espionagens das organizações de esquerda dentro do golpe, como denunciado por este diário. Isso nos leva a pensar: qual o verdadeiro trabalho desses serviçais do imperialismo norte-americano?
O GSI informou ainda, que, no curso das investigações da Polícia Civil de Brasília, “não foram encontradas munições desviadas deste Gabinete”, o que desmoraliza ainda mais o governo golpista, que colocou um bandido dentro de seu governo. Alegaram que o bombeiro militar “não apresentou qualquer indício que pudesse colocar os seus atos sob suspeita, dentro ou fora das atividades profissionais” durante o período em que ficou no GSI e, pasmem, afirmaram que o órgão “não admite desvios de conduta de qualquer natureza”.
Como na Ditadura Militar de 1964, estão fixando os trabalhadores para a CIA, e assim sendo, colocaram um indivíduo criminoso dentro do próprio departamento? É de uma incompetência sem igual, ou, no caso, esses que acusam os trabalhadores de “organização criminosa”, são uma verdadeira organização criminosa.
É preciso organizar os trabalhadores para lutar contra o governo ilegítimo de Bolsonaro e dos militares golpistas que estão espionando o povo na GSI.