Os trabalhadores dos Correios estão ameaçados, pelo governo golpista e fraudulento de Jair Bolsonaro, de desaparecerem, através do processo de privatização da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos).
O governo golpista sequer quis negociar a campanha campanha salarial desse ano, e compareceu apenas uma vez na mesa de negociação, simplesmente para apresentar propostas de rebaixamento salarial, como a retirada dos vales alimentação do período de férias ou afastamento.
Todas as medidas golpistas de retirada de direitos e benefícios servem justamente para acelerar a privatização, por isso, a campanha salarial dos Correios deste ano tem muito mais o caráter de lutar contra a privatização do que propriamente levantar as reivindicações salariais da categoria.
Nesse sentido, está marcada para esta terça-feira (10/09), assembleias de trabalhadores dos Correios em todos os estados do país, com o objetivo de aprovar greve na categoria, por tempo indeterminado, a começar da zero hora do dia 11 de setembro.
A greve tem vários significados importantes para o conjunto da classe trabalhadora, em primeiro lugar, será a primeira greve de uma categoria nacional e organizada a enfrentar Jair Bolsonaro.
Em segundo lugar, mas aliado ao primeiro, essa greve tem que ser muito forte para justamente arrastar outros categoria que também estão em campanha salarial e ameaçadas de privatização, como é o caso dos trabalhadores de processamento de dados.
Terceiro lugar, a greve tem que radicalizar, criando comissões de greve para organizar os piquetes, a fim de não permitir que qualquer trabalhador fure a greve. Também é preciso o engajamento dos trabalhadores na campanha política do Fora Bolsonaro, eleições gerais e liberdade para Lula, a fim de por abaixo o governo que ameaça os ecetistas de morte.