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Contra o genocídio

Greve dos professores precisa ser uma greve nacional

Superar a paralisia da maioria da burocracia sindical e estudantil, e realizar uma greve nacional da Educação

A APEOESP (sindicato dos professores da rede estadual de SP) realiza hoje, nova assembleia para debater os rumos da greve do professorado paulista, iniciada há uma semana.Resultado de imagem para GREVE CONTRA VOLTA ÀS AULAS

No último dia 5, os professores da rede estadual de SP decidiram em assembleia iniciar uma greve contra a política genocida de toda a direita, liderada – nesta questão – pelo governador e pré-candidato à presidência da República, João Doria (PSDB), de reabrir as escolas em plena pandemia, colocando em risco – ainda maior – a vida de milhões de pessoas. Só no Estado de SP, a rede básica de ensino compreende cerca de 9 milhões de crianças e jovens, em todo o País são cerca de 48 milhões. A volta às aulas, poderia promover um contágio de mais de 10 milhões de pessoas, dobrando o número de contágios e de pessoas mortas.

Capital também parou

Três dias após os professores do Estado, os trabalhadores da Educação da rede do maior município do País, São Paulo, também decidiram entrar em greve para se opor à política criminosa dos governos como os de João Doria e Bruno Covas que tentam se passar por “científicos”, mas que têm a mesma política criminosa de Bolsonaro e de toda a direita: deixar a população morrer para defender os interesses dos bancos, dos Mercadores do ensino pago e outros tubarões capitalistas.

Tendência nacional

Cresce em todo o País a tendência a se enfrentar com essa política nazista, já testada e reprovada no Brasil (como em Manaus, onde 10 dias após o retorno, 30% dos educadores testados deram positivo para a covid-19) e em todo o Mundo (como no casos dos países europeus que reabriram as escolas e tiveram que voltar atrás diante da explosão de novos casos.

No Rio de Janeiro, por exemplo, educadores também decidiram pela greve contra a reabertura prevista para os próximos dias. Em alguns estados, como o PR, a pressão das organizações dos trabalhadores levou o governo a decretar um adiamento (ainda que limitado) do retorno criminoso às escolas. Em vários outros estão sendo realizadas assembleias e atividades contra o trabalho presencial, que já levou ao contágio de centenas de trabalhadores e estudantes e provocou o fechamento, inclusive, de escolas particulares.

Faculdades privadas e públicas decidiram por adiar o retorno presencial em SP, DF e outras unidades da federação.

Contra Bolsonaro, Doria e toda a direita…

Doria, o garoto propaganda da farsa da vacinação, feita a “passo de tartaruga” com a vacina de Resultado de imagem para doria fique em casamenor eficácia no Mundo,  lidera a campanha nazista por reabrir as Escolas. Precisa ser derrotado, trata-se de uma luta fundamental, não só dos educadores, mas de toda a esquerda e de todo o povo.

É preciso denunciar as vacilações e traições de setores da esquerda à essa mobilização, como no caso de setores do PSOL da diretoria da APEOESP (Resistência e outros) que se colocaram contra a greve, ou das direções estudantis do PCdoB, que à frente da UPES, UMES e da UNE, reuniram-se com secretários da Educação para discutir a reabertura das Escolas.

Parar em todo o País

É preciso cercar a greve de todo o apoio necessário, ampliá-la para toda a categoria, para outros Estados, impulsioná-la e exigir das entidades nacionais, como a CNTE e a CUT, a convocação de uma greve nacional da Educação contra o retorno das aulas presenciais, pelo fornecimento pelo Estado de estrutura necessária para um trabalho remoto de qualidade (distribuição gratuita de equipamentos, intern grátis para todos etc.), sob o controle dos educadores e de suas organizações.

É preciso garantir os salários integrais e com a reposição das perdas diante da inflação, dos trabalhadores da Educação e a estabilidade no emprego de todos os funcionários, inclusive terceirizados e “temporários” (como os “categoria O” de SP), com a readmissão dos demitidos a partir do início da pandemia.

Os governos inimigos da Educação e da população, estão “economizando” recursos demitindo, mantendo salários “congelados” e deixando de gastar com a merenda escolar, necessária a milhões de crianças e jovens, cujos pais estão desempregados e sem qualquer auxílio. É preciso exigir o pagamento de cestas básicas para todos os alunos da rede pública, para evitar que milhões pereçam de fome.

Esta situação reforça a necessidade da luta por colocar para fora os governos direitistas de Doria, Bolsonaro e todos os golpistas e luta por eleições gerais, com Lula candidato.

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