O Sindipetro-NF atualizou nesta tarde o número de adesão à Greve de 72 horas que se iniciou hoje por todo o país. As novas bases que se agregaram foram na região do Norte Fluminense, chegando ao número parcial de 25 plataformas, além das menores Cabiúnas e bases administrativas de Macaé — no Parque de Tubos.
Todas estão unidas no movimento nacional contra o golpe de estado, que entrega as empresas nacionais a preço de banana e por isso temos o dever de ressaltar aqui que dessas 25 plataformas mobilizadas, 15 foram entregues em operação ao contingente mínimo da Petrobras. Outras sete, fora terem sido entregues pelos direitistas entreguistas, estão paradas (quatro em razão de manutenção e três em razão de a equipe de contingência não ter como operar), pois, como noticiado em toda imprensa, o presidente golpista Pedro Parente diminuiu a produção e começou a comprar combustíveis de fora do país pagando preços absurdos.
Três destas bases grevistas, declararam adesão por meio do não embarque dos grupos que estavam programados para hoje.
As plataformas que estão no movimento são as seguintes: PCE1, PPM1, PNA-2, PCH-1, PVM1, P-07, P-08, P-12, P-15, P-19, P-20, P-25, P-26, P-32, P-33, P-35, P-37, P-40, P-47, P-48, P-50, P-51, P-61, P-63 e P-65.
A categoria petroleira já aprovou a realização de uma Greve por tempo indeterminado. A reivindicação dos petroleiros e petroleiras exigem: 1) a redução dos preços do gás de cozinha e dos combustíveis; 2) a manutenção dos empregos e retomada da produção interna de combustíveis; o fim da importação da gasolina e outros derivados de petróleo; 3) o fim da privatização e do desmonte do Sistema Petrobras; 4) e a demissão do Pedro Parente da Presidência da Petrobras.
A Greve de 72 horas tem um caráter de advertência, deixando claro que diversas bases estão articulando uma greve geral junto a CUT, com a finalidade de derrotar o golpe que levou a economia nacional ao caos total.