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Contra a privatização

Greve dos Correios precisa radicalizar-se para derrotar Bolsonaro

A greve nacional dos trabalhadores dos Correios que começou no dia 17 de abril, com mais de 70% da adesão da categoria está entrando em seu terceiro dia

A greve nacional dos trabalhadores dos Correios foi deflagrada no dia 17 de agosto às 22 horas, em meio a Pandemia do Coronavírus.

Aprovada a greve da categoria em 36 bases sindicais em todo o Brasil, a greve foi motivada pelos ataques propostos pela direção golpista da ECT, representante do governo ilegítimo de Jair Bolsonaro.

Os golpistas simplesmente propuseram extinguir o acordo coletivo da categoria, suprimindo os direitos e benefícios dos trabalhadores conquistados ao longo de 40 anos, para reduzi-los ao limite da CLT (Consolidação da Leis Trabalhistas).

Com essa proposta a categoria dos Correios simplesmente perderia mais 50% dos seus ganhos salariais, uma política consciente e pensada pelos golpistas para que seja enxugado os gastos da ECT com folha de pagamento, afim de na sequência promover o processo de privatização da ECT.

A própria direção golpista da ECT promoveu o processo de mobilização da categoria para greve, ao aplicar na véspera da greve, retirada de benefícios e direitos, por o acordo expirou, como por exemplo, 4 vales alimentação, um prejuízo de quase R$ 200 reais do bolso do trabalhador. Nesse sentido, a greve dos Correios foi quase e exclusivamente decidida pelo trabalhador, já que as direções sindicais dos Correios, apelidados de Bando dos Quatro (sindicalistas do PT, PCdoB, PSTU e diretoria do Sintect-MG -LPS) não fizeram quase nada para que a greve acontecesse. Pelo contrário, nos últimos meses suspenderam por cinco vezes a greve da categoria, e no processo do Corona vírus, enquanto o trabalhador se expunha trabalhando nas ruas, os sindicalistas fecharam o sindicato e tiraram férias, ficaram de quarentena.

Em São Paulo base da Federação Fantasma, tentaram suspender pela até o último minuto, a greve do dia 17, inclusive, deixando de realizar assembleia presencial, para realizar assembleia virtual, alegando buscar evitar aglomerações, quando os trabalhadores vão para o serviço, amontoados um em cima do outro nos ônibus, metros da cidade de São Paulo.

Mesmo com a manipulação da assembleia virtual (fantasma), os trabalhadores exigiram a greve, e a direção sindical do Sindicato de São Paulo, precisaram aprovar a greve.

Para terminar a greve, os sindicalistas do Bando dos Quatro, apostam na decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) para manter o acordo bianual, e com isso, todos voltam ao trabalho.

Como a greve não dá nenhuma pista de que diminuíra, e que a empresa irá negociar, é preciso radicalizar, fazer piquetes na unidades para parar os trabalhadores que ainda não aderiram a greve e também os trabalhadores terceirizados. É preciso que o movimento sindical ligado a Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios), convoque imediatamente um Conrep (Conselho de Representantes) em Brasília, para que o movimento organize a luta e o enfrentamento dos trabalhadores com o governo Bolsonaro, Tribunais de Justiça e os golpistas da direção dos Correios. Por um ato nacional em Brasília.

Também é necessário envolver outras categorias no apoio a campanha salarial dos Correios, visando unificar a luta a partir de setembro, como a categoria dos bancários e os petroleiros. Para defender os Correios da privatização, da entrega desse patrimônio do povo brasileiro é preciso ocupar os prédios da ECT, como forma de defender o patrimônio do trabalhador brasileiro. Greve com 100% de trabalhadores para fora das unidades dos Correios; contra a privatização dos Correios; pelo Fora Bolsonaro e todos os golpistas.

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