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Nos Correios

Superar a política de derrotas das direções sindicais

Para barrar a privatização é preciso deixar para trás os traidores e organizar pela base um amplo movimento de luta contra Bolsonaro

Depois de uma semana, terminou nessa terça feira (17) a greve nacional dos trabalhadores dos correios, como resultado de um gigantesca traição dos sindicalistas do Bando dos Quatro (PCdoB, PT, PSTU e diretoria do Sintect-MG -LPS), que entregaram aquela que poderia ser a greve mais importante da história dos Correios.

Nas assembleias realizadas ontem para decidir pela continuidade ou não da paralisação da categoria, os trabalhadores foram pressionados por uma “orientação” de recuo, sem qualquer conquista, sem nada ter sido assegurado, transmitida por um documento da direção traidora federação fantasma (Findect) que controla os dois maiores sindicatos do País (SP, RJ) em conjunto com a vacilante direção da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios). [Veja o documento no final].

Os sindicalistas propuseram o retorno ao trabalho, sem conquistar nada, com a iminência dos Correios serem destruídos pelo governo golpista e fraudulento de Bolsonaro, por meio da privatização da ECT (Empresa de Correios e Telégrafos). Indicaram que a categoria deveria abandonar a  luta, em troca de aplausos, com a tradicional enrolação dos pelegos de permanecer em “estado de greve”, enquanto deixam  tudo para ser decidido pelo reacionário TST (Tribunal Superior do Trabalho), no próximo dia 2 de outubro, que ja havia atuado contra a greve, exigindo que a mesma fosse realizada com a adesão máxima de 30% dos trabalhadores.

O TST ja vinha articulando há tempos contra a categoria. Agora, sem a pressão da greve, a situação fica ainda mais fácil no sentido de decidir tudo em favor do governo ilegítimo que quer privatizar a ECT .

Uniram-se traidores tradicionais dos trabalhadores, vinculados a políticos burgueses, com sindicalistas acovardados, incapazes de reagirem na defesa do emprego e demais reivindicações de cerca de 150 mil trabalhadores (entre efetivos e terceirizados) dos Correios.

A categoria não terá outro caminho que não seja voltar à luta, em um período bem próximo, porque o recuo dos sindicalistas não vai acalmar a ofensiva dos tubarões que querem assaltar a ECT e seus súditos na direção da Empresa e no governo.

Alé de denunciar o golpe, é preciso preparar a nova etapa da luta sobre outras bases.

Organizar o ativismo classista da categoria a partir dos locais de trabalho. Organizar oposições à burocracia sindical em todos os sindicatos. Dar uma sólida base politica ao movimento que precisa estar associado à luta política contra o governo golpista, por meio da reivindicação central de “fora Bolsonaro e todos os golpistas”.

A categoria terá que voltar à greve, pois somente por meio da luta operária com os métodos próprios dos trabalhadores, como a ocupação dos prédios dos Correios será possível enfrentar e derrotar a privatização e demais ataques dos golpistas.

Nessa luta, será necessário que os trabalhadores dos Correios ultrapassem as direções traidoras e imponham novas direções, como já fizeram em outras oportunidades, quando a categoria arrancou conquistas fundamentais.

Não há tempo para lamentação. A tarefa é tirar as lições da derrota, da traição escancarada das direções sindicais. E passar a próxima etapa, lutando por uma direção revolucionária para a categoria e por um programa de independência de classe, para o que é preciso a intervenção decisiva da militância de um partido revolucionário

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