O programa de maior audiência do Causa Operária TV, a Análise Política da Semana, com o companheiro Rui Costa Pimenta, foi transmitido, nesse sábado, da cidade de Londres na Inglaterra. O compromisso do Partido da Causa Operária (PCO) se manteve, e o companheiro Rui, entre outros assuntos, esclareceu as diversas dúvidas sobre a greve dos caminhoneiros.
Muita confusão sobre a greve, que contém elementos direitistas e pequeno-burgueses acabou confundindo muitas pessoas, inclusive diversos militantes de esquerda. Mas, o companheiro Rui, se ateve sempre aos fatos e colocou de forma clara, que a greve coloca o regime golpista em xeque.
Ao se mobilizarem contra o aumento de preços dos derivados do petróleo, os caminhoneiros se opõem, na prática, à política do governo golpista. Não importa que a greve seja composta por elementos confusos: Temer está extremamente fragilizado, não tem autoridade política e precisou chamar as Forças Armadas para intervir nos bloqueios dos grevistas. O governo golpista está cada vez mais enfraquecido e sendo colocado cada vez mais entre a cruz e a espada: de um lado a pressão dos militares comandados pelo imperialismo, e, do outro, o aumento das mobilizações populares, que intensificaram muito dede a prisão do ex-presidente Lula.
Como disse o companheiro Rui:
O movimento prático da greve dos condutores é uma movimentação massiva e se baseia em um problema real, da economia nacional, uma greve contra a política do governo em relação aos combustíveis. Ela tomou proporções nacionais, e acontece em uma profunda crise política e institucional do governo.
A política do presidente golpista Michel Temer tem se mostrado completamente destrutiva para a economia nacional e vem sofrendo tremenda pressão da política privatista dos acionistas e especuladores internacionais, principalmente no que tange à Petrobras; então, o movimento dos caminhoneiros, que se opõe ao aumento do preço do combustível, se opõe conjuntamente ao governo Temer e à política imperialista.
O movimento avançou e superou o acordo das organizações tradicionais dos caminhoneiros com o governo, e a greve continua.
É preciso apoiar a greve e fazer um chamado à CUT e outras a organizações dos trabalhadores a convocar uma greve geral, em um momento em que é preciso enfrentar o governo fragilizado e colocar contra as cordas o governo, e, qualquer tentativa dos golpistas de reprimir e acabar com as greves que já aconteceram, que estão acontecendo e que vão acontecer.
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