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Greve dos agricultores indianos avança e se radicaliza

Contra reformas neoliberais, manifestantes bloqueiam com tratores a capital Nova Dali.

A população indiana mostrou o que se deve fazer diante dos ataques de um governo de extrema-direita ao seu povo: tomar as ruas. Contra as reformas agrícolas do Primeiro-ministro Narendra Modi, manifestantes a pé e em tratores fizeram parte de um grande ato no Dia da República na Índia. A crise se aprofunda em um dos países mais populosos do mundo e tende a se intensificar, com o resultado do ato em 80 policias feridos e um manifestante morto, alvejado pela polícia.

Modi decretou o fechamento de estações de metrô e a suspensão de serviços de internet móvel, enquanto trabalhadores do campo rompiam as barricadas da polícia para invadirem o complexo do Forte Vermelho, na capital do país, Nova Dali, com alguns manifestantes hasteando bandeiras no topo da cúpula arquitetônica.

Milhares de pessoas usaram bandeiras do sindicato dos agricultores e estandartes religiosos junto ao edifício onde os chefes do governo prestam homenagem aos símbolos nacionais assinalando a independência do poder colonial britânico (1947) e a aprovação da Constituição (1950).

Há quase dois meses, agricultores – na maior parte sikhs do Punjab e de Haryana – acamparam nos limites da cidade de Nova Deli bloqueando as autoestradas que ligam a capital ao norte do país, num ato de protesto contra o governo.

“Nós queremos mostrar a Modi a nossa força. Não nos vamos render”, disse Satpal Singh, um agricultor que conduzia um trator juntamente com cinco familiares.

É claro que a polícia reprimiu brutalmente os protestos com gás lacrimogênio e cassetetes, sendo responsável por um óbito. O governo de Modi apoia leis que afrouxam regras sobre , preço e armazenamento de produtos agrícolas, que protegeram os agricultores indianos do mercado livre por décadas.

Os agricultores temem que as novas leis ameacem concessões de décadas, como preços garantidos, e enfraqueçam seu poder de barganha, deixando-os vulneráveis à exploração por empresas privadas. Segundo dados oficiais, 20.638 agricultores suicidaram-se, em 2018 e 2019, por causa da grave situação económica que enfrentam.

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