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1° de fevereiro: Greve!

Greve da Educação para impedir a volta às aulas sem vacina

Para defender a fortuna dos ricos que em meio a pandemia só ampliaram suas riquezas, Dória quer volta as aulas e genocídio ampliado

Os governos genocidas do povo brasileiro como Jair Bolsonaro, João Dória e Cia., no momento em que aumentam dramaticamente os casos da covid-19, com hospitais chegando a 100% de sua lotação de leitos e de UTI’s, estes criminosos, inimigos do povo, voltam a anunciar o retorno obrigatório às aulas, sem anunciar sequer testes em massa da população e muito menos sem a previsão imediata da imunização de toda a população que está sem vacinas, assim estão anunciando a ampliação do assassinato em massa do povo,  com a colocação em risco da vida de milhões.

Para levar a frente o crime bolsodoriano em São Paulo, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou no último dia 17 de dezembro que, no ano letivo de 2021, as escolas públicas e particulares poderão permanecer abertas mesmo se o estado regredir à pior etapa da pandemia do novo coronavírus, a chamada a chamada fase vermelha. Até este momento, as aulas só podem ser retomadas – parcialmente – na fase amarela. A previsão do crápula é iniciar o ano letivo de 2021 em 1º de fevereiro.

O anuncio de João Dória ocorre por conta da pressão da burguesia que já em junho do ano passado anunciava através do jornal Folha de S.Paulo que na ocasião publicava com exclusividade, um estudo intitulado “Estamos fechando escolas: essa é uma decisão sábia?”. O levantamento financiado pelo Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa), previa a redução de 5,3% a 23% do PIB brasileiro por conta do atual déficit de aprendizagem e vaticinava uma queda de 5% caso se atrasasse o calendário letivo das instituições particulares. A própria OCDE em Setembro anunciava a queda de até 1,5% do PIB mundial com a paralização das aulas. João Dória e a direita respondem ao interesse econômico dos grandes capitalistas por isso querem a imediata volta as aulas, ao mesmo tempo não querem investir pesados recursos para poupar a vida da população brasileira.

A autorização da gestão estadual se aplica a aulas regulares, não apenas a atividades extracurriculares, como já chegou a ocorrer ao fim de 2020, na rede estadual de São Paulo e no próprio município com Bruno Covas abrindo algumas escolas. A permissão para o retorno de 100% das crianças na educação básica valerá para a fase verde. Na fase amarela, estarão liberados 70% dos alunos. Na fase vermelha, 35%.

O plano do fascista governo de João Doria prevê uma “abordagem regionalizada”: uma determinada região do estado que esteja na fase verde poderá promover a volta de 100% dos alunos às salas de aula, enquanto outra região na fase amarela terá a abertura restrita. No ensino superior, as instituições poderão funcionar com até 70% das matrículas na fase verde e 35% na amarela. Lembrando que todos estes dados são totalmente manipulados por interesses políticos e econômicos.

Contra este anuncio o maior sindicato da América Latina, a Apeoesp soltou comunicado em que cita: “No momento em que as autoridades sanitárias demonstram enorme preocupação com o recrudescimento da contaminação pelo novo coronavírus e que uma nova variante desse vírus, ainda mais contagiosa, se dissemina pela Europa e outras regiões – inclusive no Brasil – determinar que as aulas presenciais voltem obrigatoriamente em 1 de fevereiro é uma chocante demonstração de falta de empatia e descompromisso com a saúde e a vida dos profissionais da educação, dos estudantes e de suas famílias”, lembrando ainda que “Na Inglaterra, o governo conservador decidiu fechar novamente as escolas. Aqui, o governo do PSDB quer reabri-las” e finaliza reforçando que “Não faz nenhum sentido colocar em risco milhões de pessoas em ambientes inadequados e mal estruturados para este momento”.

Além disso deve ser levantado também que durante o ano de 2020, o ensino EAD, apesar de se constituir como elemento para sucatear ainda mais num futuro próximo a educação básica, durante os dez meses de pandemia no ano anterior se configurou em inúmeras regiões por exigências absurdas contra o professorado, impondo cargas horárias de trabalho  em muito superior ao dia a dia em sala de aula, sendo que pelo país afora em especial nas regiões carentes (maioria do país) o diálogo com a escola foi duramente atingido pela falta de condições para tal, sendo os principais motivos a carência de internet seja nas regiões urbanas, onde nenhum governo sequer se mobilizou para ampliar redes de wi fi gratuitas, assim como era aumentada pela distância nas áreas rurais; assim como sequer ousou pensar na tecnologia em computadores, tablets, e até mesmo celulares disponíveis para o estudo. Afora o aspecto tecnológico com a pandemia e a fraude do auxílio emergencial, as famílias tiveram que contar até mesmo com o trabalho de seus filhos para sustentar a casa, distanciando-os ainda mais dos estudos. Sendo assim enquanto não houver vacina é necessário parar com a fraude do ensino EAD que penaliza professores e não atinge nem 10% dos alunos no país.

Segundo uma pesquisa realizada pelo próprio Datafolha, nos dias 21 e 22 de setembro, entrevistando cerca de 1.092 pessoas na cidade de São Paulo, 77% destas na ocasião   se declararam contra a volta às aulas nos próximos 2 meses, contra 22% que as escolas deveriam reabrir e 1% não teve opinião formada. Sendo que a população imaginava que até o começo do ano de 2021, questões palpáveis quanto a proteção do povo como a vacina estariam disponíveis.

No caso do Ensino Superior João Dória conta com apoiadores na presidência da UNE, onde, Iago Montalvão(PC do B), atual presidente da UNE anunciou há um mês ser a favor da volta segura e que os estudantes também seriam favoráveis. Com palavras vagas, “volta segura”, que na prática significa volta sem vacina e possivelmente as falaciosas medidas sanitárias, Iago Montalvão apresenta seus serviços à burguesia, lembrando que sequer Congresso online da UNE houve no último período, para o Iago, dizer que os estudantes são favoráveis. O pelego presidente da une, participou do movimento frente – amplista “Direitos Já”, com figuras golpistas como Fernando Henrique Cardoso (mesmo partido de Dória) e José Sarney, além de outros direitistas “pintados de vermelho” como Fernando Haddad, Guilherme Boulos e Ciro Gomes. Assim, fica claro que Montalvão fala em nome da direita, da burguesia e da esquerda capituladora e não dos estudantes.

Contra tais ataques a Corrente Educadores em Luta chama a mobilizar e exigir que os Sindicatos convoquem a mobilização dos professores e de toda a comunidade escolar de São Paulo a realizar ampla assembleia em 1° de fevereiro contra a volta as aulas sem vacina e deflagrar greve de toda a educação no Estado de São Paulo.

Volta às aulas só com os profissionais da educação e toda população vacinada. Até lá, aula somente de luta junto com os estudantes e a classe trabalhadora.

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